quinta-feira, 23 de março de 2017

A história do leite de Alagoas


Foto ILPISA (www.valedourado.com.br)


A história do leite de Alagoas

     A produção e a industrialização do leite em Alagoas, destacada no cenário nacional, teve na formação de suas bases uma coleção de ações empreendedoras, as quais foram executadas por homens regionalistas muito compromissados com o desenvolvimento local. Símbolos de resistência e obstinados, eles foram brilhantes e ficarão para sempre nas páginas da história. Suas iniciativas foram revolucionárias para as respectivas épocas, sendo grandes exemplos para nossas gerações e para as futuras. Isto porque, dentro de uma condição política, econômica, geográfica e social bastante adversa, vivida no semiárido, tudo conspirava contra o sucesso.
     Na busca da sustentabilidade econômica na região Nordeste, Delmiro Gouveia não poupou esforços na procura incansável de caminhos que promovessem o desenvolvimento local. Em uma de suas viagens ao estado do Texas (EUA), início do século XX, no intuito de colaborar com a atividade pecuária, trouxe as primeiras sementes de palma forrageira que hoje, após vários aprimoramentos genéticos e tecnológicos, é o alimento volumoso mais estratégico de nossa pecuária leiteira instalada no semiárido.
     Antônio Ildefonso da Silva Amaral, o Major Amaral, foi contemporâneo de Delmiro Gouveia em Alagoas. Eles concorriam entre si no mercado regional de algodão. Major Amaral era proprietário de usinas para beneficiamento de algodão, chegou em Sertãozinho para ampliar os seus negócios e fundou a Fazenda Braz. Sertãozinho, na época, era distrito de Santana do Ipanema (AL), para depois se tornar o atual município Major Isidoro.
     Em 1921, Alfredo Ferreira de Moraes também chegou na região procedente de São Bento do Una, Pernambuco, e se instalou à margem direita do Rio Ipanema, formando a Fazenda Cachoeirinha, a uma distância de vinte quilômetros do centro da atual cidade de Major Isidoro. Lá começou o plantio da palma forrageira para alimentar o gado leiteiro.
      Em 1928, Leopoldo Tíndaro do Amaral, pai de Mair Amaral, chegou ao mesmo distrito com a família. Procedente da cidade de Correntes (PE), instalou-se na Fazenda Braz, seguiu o empreendedorismo de seu tio Major Amaral (também chamado Tio Toinho), incrementando o plantio da cactácea e promovendo a criação de gado mestiço de holandês.

     A relação entre o algodão e a criação de gado leiteiro no sertão das Alagoas era muito promissora na época, pois o caroço de algodão, resultante do beneficiamento dessa cultura, era uma importante fonte proteica e energética para o gado, podendo ser estocado e guardado como reserva. Associado à palma forrageira, era a saída balanceada para enfrentar a seca e produzir leite no semiárido do início do século XX.
     Em 1943 chegaram os irmãos Cintra. Os quais, além da criação de gado leiteiro, iniciaram o fabrico artesanal de queijo de manteiga.
     Humberto Pontes Lyra, natural de São José da Lage (AL), amigo pessoal de Mair Amaral, foi o primeiro médico veterinário de Alagoas. Ele teve um fundamental papel na transferência de tecnologias que embasaram a formação da Bacia Leiteira de nosso Estado, sendo o responsável na articulação dos processos tecnológicos que subsidiaram os produtores de leite de nossa incipiente bacia leiteira.
     Em 1941 realizou em São José da Laje a primeira Exposição Agropecuária de Alagoas. Depois, organizou exposições agropecuárias em Maceió e Palmeira dos Índios.
Dr Humberto Lyra ao lado de Tenório Cavalcante



Pronunciamento de Humberto Lyra na primeira exposição de animais de Palmeira dos Índios AL

     Em 1955, doutor Humberto foi designado pelo Ministro da Agricultura para adquirir, no Estado do Rio Grande do Sul, reprodutores de alto pedigree para serem vendidos aos criadores alagoanos; naquela missão, convidou, e obteve a aprovação do Diretor Geral de Produção Animal para acompanhá-lo, um dos maiores criadores de gado leiteiro da região – Mair Amaral.
      Ao longo dos anos, Humberto Lyra liderou as ações para concretização de nossa Bacia Leiteira de Alagoas, com o apoio de grandes fazendeiros da região, tais como: Mair Amaral e Hildebrando Cintra.

Recepção dos bovinos leiteiros em Maceió
     Décio Lyra, filho de Humberto Lyra, e também médico veterinário, relatou-me que teve a oportunidade de conhecer o grande empreendedor Mair Amaral. Disse-me que nas esporádicas viagens a Riacho do Sertão, onde seu pai tinha uma propriedade, costumava se hospedar na casa dos irmãos Cintra, com os quais tinha grande amizade. Disse-me mais: “tive a curiosidade de estudar a introdução da palma forrageira (Opuncia sp) em Alagoas por Delmiro Gouveia. A partir de tais estudos elaborei um trabalho que foi apresentado no Congresso de Veterinária em Porto Alegre em 1959, ano que me formei em veterinária na UFRRJ.” 
     Décio Lyra, falecido neste ano de 2017, era casado com Tânia Lyra, uma médica veterinária destacada nacionalmente.
     Nos anos sessenta o nome de Mair Amaral emergia para se concretizar como o maior símbolo da produção leiteira no Nordeste e um dos maiores ícones da pecuária leiteira nacional. O legendário pecuarista ficou registrado na história do desenvolvimento agropecuário alagoano e está intrinsecamente ligado ao melhoramento genético de nosso rebanho leiteiro, à produção em escala e à industrialização. 

A Seca de 1970
      O ano de 1970 foi o ápice de um ciclo terrivelmente seco que assolou nosso Nordeste, provocou legiões incontáveis de retirantes famintos pelas ruas dos centros urbanos e que resultou em muitas mortes de animais e pessoas. Como também contribuiu para a formação de uma geração raquítica de seres humanos, vitimada pela desnutrição e pelas suas sequelas irreparáveis. Um quadro muito bem identificado com o poema Morte e Vida Severina, do escritor pernambucano João Cabral de Mello Neto.
     Naquele ano a arte do escritor alagoano Graciliano Ramos, no livro Vidas Secas, foi claramente retratada e identificada com nossa dura realidade:
“A caatinga estendia-se de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.” (Vidas Secas - Graciliano Ramos)
     Porém, ainda no ano de 1970, empreendedor e detentor de um forte espírito regionalista, o pecuarista Mair Amaral ordenhava suas vacas e era o responsável por uma incrível produção de dez mil litros de leite por dia. Ocasião em que, com a atividade leiteira, empregou e deu moradia a centenas de migrantes vítimas das consequências daquela grave seca, e que não tinham nada para comer, chegavam padecendo na miséria com toda a família.

Paradigmas Avançados
      Em 1970 ele era um dos maiores produtores de leite do Brasil.

Mair Amaral
      Para se ter uma ideia da proeza de Mair Amaral, se estivesse vivo e se esta mesma produção fosse repetida no início deste século (XXI), ele ainda seria, individualmente, um dos maiores produtores de leite do Brasil.
     Em 2001, o seu filho Paulo Amaral, com uma produção individual de 7.000 litros de leite por dia no semiárido alagoano, foi classificado pelo Site Milkpoint como o maior produtor do Norte e Nordeste do Brasil. Como também, fruto daquela produtiva semente, toda família Amaral em Alagoas produzia algo em torno de 35.000 litros de leite por dia, e tem uma história moderna marcada por ações empreendedoras e auto-sustentáveis nesta atividade.
      Na melhoria da qualidade genética de nosso rebanho leiteiro, Mair Amaral era um incansável pesquisador. Por diversas vezes importou do sul do Brasil matrizes e reprodutores, de altas linhagens de origem europeia, objetivando formar um cruzamento racial ideal adaptado para nosso semiárido. Teve na raça holandesa sua principal preferência para a inserção de cargas genéticas altamente especializadas nos cruzamentos que programou para os seus rebanhos estudados. Assim, foi um dos pioneiros que mais contribuiu na formação da raça Girolando. É um fato histórico de relevância para o agronegócio nacional.

Mair Amaral

      Muitas vezes este empreendedor recebeu críticas de reacionários que não enxergavam no mesmo alcance da visão de um homem que, pela criatividade e inteligência genial, mudou para melhor o rumo da história agropecuária do sertão alagoano.

O Início da Industrialização do Leite em Alagoas
      Após contatos e negociações com empresários pernambucanos, Mair Amaral convenceu-os a instalar pioneiramente em Alagoas, mais precisamente na Fazenda Boa Vista (município de Batalha), uma filial da Indústria de Laticínios Santa Maria. 

      Depois, resultante da evolução desse processo de industrialização do leite em Alagoas, instalou-se na cidade de Batalha uma unidade de beneficiamento do Leite Nordeste, para depois surgir a CILA (Companhia Industrial de Laticínios de Alagoas), que era dirigida pelo seu tio Luiz Alapenha Amaral. A CILA passou por um processo de estatização e tempos depois finalmente terminou na fundação, em 1980, da unidade industrial da CAMIL (Cooperativa Agropecuária de Major Isidoro Ltda). Cuja fábrica se manteve sediada na cidade de Batalha, às margens do rio Ipanema.
      A CAMIL foi por muito tempo líder de vendas de leite tipo C no Estado de Alagoas. Produziu também muito leite em pó e manteiga. Hoje, depois do grande sucesso que teve no passado, devido a vários conflitos de gestão que se sucederam até o ano de 2009, a cooperativa entrou em profunda crise financeira, abrindo espaços e oportunidades para o desenvolvimento da nova geração de laticínios.

O Nascimento de Modernas Indústrias de Laticínios
      Nos anos 80, pela melhoria da qualidade genética de nossos rebanhos, pela descoberta de formulações nutricionais viáveis, a produção de leite em Alagoas já tinha uma das maiores médias nacionais, conforme dados oficiais. A exposição de animais de Batalha integrava calendários internacionais de referência em gado de leite. 

     Uma indústria de porte apenas, a CAMIL, não estava absorvendo a oferta de nosso leite, e grande parte da produção alagoana dependia de mercados industriais nos vizinhos Estados de Pernambuco, Bahia e Sergipe. Fato que resultava numa série de transtornos comerciais. Até que José de Azevedo Amaral (Coronel Amaral), natural de Correntes, Estado de Pernambuco, primo e genro de Mair Amaral, decidiu montar mais uma indústria em Alagoas e equacionar os problemas comerciais de nossa produção. Atitude altamente louvável que resultou num Projeto SUDENE (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), que implantou a Indústria de Laticínios Palmeira dos Índios S/A (ILPISA). A qual nascia em 1985 com aquele mesmo espírito empreendedor e na promessa de ser a nova redentora da pecuária leiteira alagoana. A ILPISA teve o apoio de empresários e políticos de Palmeira dos Índios, como Noé Simplício do Nascimento, Sinval Gaia e muitos outros.
      Inaugurada em 1987, na cidade de Palmeira dos Índios, manteve-se sob o comando acionário de José de Azevedo Amaral até o ano de 1990, quando então foi assumida pelo empresário Ricardo de Souza Leão Sampaio. Através dele foi inserida a Marca Valedourado nos produtos beneficiados até os dias de hoje, dividindo posições de liderança em diversos itens com Parmalat e Nestlé, na Região Nordeste, nos anos ’90.
      Coincidentemente, Ricardo Sampaio, usineiro advindo da zona da mata e tradicionalmente comprometido com a cultura da cana-de-açúcar e a sua industrialização, já se encontrava inserido modestamente na industrialização de leite em Alagoas quando comprara, nos anos oitenta, o Laticínio Alapenha Amaral, situado na cidade de Major Isidoro, o qual pertencia ao empreendedor Luiz Alapenha Amaral, tio de Mair Amaral. O laticínio, depois de adquirido, passou a ser denominada de Laticínios RS. Porém, teve as suas atividades paralisadas logo após a aquisição da ILPISA que centralizou as operações de beneficiamento de leite.
      Em 1991, dois empresários que atuavam como distribuidores dos produtos ILPISA, Paulo e Daniel Domingos, inauguraram o Laticínio São Domingos, na cidade de União dos Palmares, e a partir de 1997 passaram a beneficiar um mix diversificado de lácteos, incluindo leite longa vida. Ocasião em que passaram a beneficiar, de forma terceirizada, produtos lácteos achocolatados para a multinacional Quaker.
      Neste mesmo período, José Aprígio Brandão Vilela, na cidade de Viçosa, passava a empacotar leite pasteurizado tipo “A” de sua produção na histórica e modernizada Fazenda Boa Sorte. Fábrica que se destacou pela qualidade de seus produtos e foi uma das pioneiras no Brasil a comercializar coalhadas industrializadas.

A Evolução da Indústria Moderna
      A ILPISA focou suas atividades iniciais no beneficiamento de leite tipo C, manteiga e queijo mussarela. A partir de 1992, diversificou progressivamente sua produção, incluindo queijo prato, ricota, queijo soft (tipo desenvolvido na própria ILPISA), requeijão cremoso, bebida láctea achocolatada, iogurtes, bebidas lácteas com frutas, leite fermentado, leite longa vida, leite achocolatado esterilizado, leites enriquecidos, leite com frutas, iogurtes batidos, coalhadas, bebidas isotônicas, chás prontos para beber, suco da marca Tampico etc. Esta diversificação de produtos, no objetivo de atender a um mercado que entrava realmente num processo globalizado, foi fator decisivo para o sucesso da empresa. Até porque o governo federal já tinha dado sinais, em vários momentos, quanto à sua política leiteira para o país.
      Com apenas uma unidade industrial localizada na cidade de Palmeira dos Índios, unidade esta dirigida pelo médico veterinário Roberto Amaral de 1991 a 2000, que também era o responsável técnico pelo desenvolvimento dos produtos Valedourado, a empresa teve um crescimento espetacular no seu faturamento justamente em um período de crise setorial.  A partir de um faturamento de R$ 9,6 milhões em 1994, passou para um faturamento de R$ 116 milhões em 2000 (valores da época).

Maior média nacional por produtor de leite, no fim dos anos 90

      No ano de 2000, a ILPISA adquiriu duas unidades industriais que pertenciam à multinacional Fleishmann & Royal, detentora do Leite Glória, sendo uma sediada no Estado da Bahia e outra planta industrial sediada em Minas Gerais, na cidade de Governador Valadares. Tornando-se o primeiro caso brasileiro em que uma indústria de laticínios nordestina adquiriu unidades estratégicas de empresas multinacionais.
      A marca Valedourado, que nasceu no semiárido alagoano, despontou no novo século como o 8º nome do leite nacional, segundo crítica especializada. Motivo pelo qual recebeu premiação do Jornal Gazeta Mercantil, em São Paulo. Além de ter sua área de qualidade - controlada então por Roberto Amaral - contemplada com o cobiçado Prêmio Internacional de Qualidade Assegurada da Marbo Inc, Chicago, USA (Quality Assurance Award), em 2001. Título que na ocasião foi dado apenas a dez indústrias processadoras de Tampico nos quase sessenta países onde este produto é beneficiado. Em 2003, Roberto Amaral se desligou do vínculo empregatício com a ILPISA (Valedourado).
      O novo milênio trouxe boas novidades. Empresas de pequeno porte passaram a se evidenciar no mercado alagoano de produtos lácteos, tais como: Leite Batalha, Leite Muu, Frutigutti e Ducamp.
Roberto Amaral

      No final de 2006, Roberto Amaral foi convidado por Jadielson Pessoa - conhecido empresário do setor de supermercados - para ingressar em uma nova sociedade empresarial, que seria sediada na cidade de Palmeira dos Índios (AL). Assim, surgia a empresa Indústrias Reunidas Bona Sorte Ltda. A qual se originou da aquisição, mediante leilão, da estrutura do parque industrial do Leite Fazenda Boa Sorte que pertenceu a José Aprígio Brandão Vilela, sendo edificada e ampliada no município de Palmeira dos Índios dentro de uma nova visão do negócio de laticínios.
      A inauguração da Bona Sorte aconteceu em 29 de junho de 2010.
      O marco histórico deste feito foi: o município de Palmeira dos Índios (AL), que já sediava a ILPISA, com a inauguração da Bona Sorte se tornou o centro da industrialização do leite no Estado; enquanto que o município de Major Isidoro (bacia leiteira) é o centro da produção do leite Alagoano.
     A Bona Sorte ganhou muito destaque no mercado regional, tomando posições importantes em curto espaço de tempo, sendo muito bem avaliada pelo mercado desde os seus primeiros meses de funcionamento.

     Em Maio de 2015 a Indústria Bona Sorte não mais estava sob o comando do grupo empreendedor que a fundou. Ela foi adquirida pela família Cavalcante que é liderada por Daniel Cavalcante, mediante compra. Ele ficou no comando e à frente de todas as decisões da empresa desde então.

     2017 é um ano marcante, começou na angústia do ciclo histórico de seis anos consecutivos de seca na região - e não sabemos para onde isso vai. Alguns estudiosos relatam que esta é a pior seca de todos os tempos, agravando um quadro que já era muito desfavorável pela recessão econômica e pela crise do setor leiteiro. A desvalorização das commodities lácteas nas bolsas internacionais, desde alguns anos, foi apenas mais um fator para deixar o setor mais depressivo ainda.
     O nordeste assistiu ao fechamento de indústrias de laticínios, baixo investimento no setor, plantas industriais ociosas, desemprego e desmotivação.

     Vamos em frente, marchar é preciso!


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sexta-feira, 3 de março de 2017

GENEALOGIA DOS AMARAL DE ALAGOAS E PERNAMBUCO - BRASIL. Genealogy of the Amaral Family - Genealogia da Família Amaral

                                            





             GENEALOGIA DA FAMÍLIA AMARAL

GENEALOGIA DOS AMARAL DE ALAGOAS E PERNAMBUCO - BRASIL

     Os Amaral são descendentes de Ramiro II, Rei de Leão, casado com a princesa muçulmana Zahara, do reinado dos Mouros (terceiro casamento); de família nobre, Zahara era descendente dos Omíadas de Córdoba, parentes do profeta do Islã, Maomé. Ela era irmã do rei mouro Alboazer Alboçadam. A tradição portuguesa conta que a princesa recebeu nome de batismo cristão: Artiga.
     Contra a vontade do rei mouro, o rei cristão Ramiro II de Leão pessoalmente resgatou a sua amada Zahara do castelo de Alboazer; numa ação planejada, ousada e de muita bravura. Fato que faz parte da história legendária da Península Ibérica, contada por mais de mil anos e que talvez seja a mais destacada lenda romântica da cultura medieval portuguesa.

CENÁRIO DE CONFLITOS ENTRE CRISTÃOS E MUÇULMANOS

      A Península Ibérica do Século X era dominada, na sua maior parte, pelos muçulmanos; dois terços das terras habitadas estavam sob o controle deles. Enquanto os cristãos ficavam limitados à região da Galícia e litoral norte.

      O centro de comando muçulmano na península era Córdoba. Lá havia escolas de ciências, matemática e astronomia. Possuía um acervo literário fabuloso, com inúmeras obras adquiridas no oriente. Vários centros tradutores de livros, nos mais diversos idiomas, davam suporte na absorção do conhecimento. 

      Havia pesquisas e desenvolvimento de fármacos, pesquisas de plantas medicinais, centro de cultura avançada, medicina destacada e um organizado sistema de governança; apesar dos muitos conflitos internos, por disputa de poder, que os enfraqueciam temporariamente.

      Abd-El-Ramãn nasceu em Córdoba, no ano de 891. Ramiro em Leão, no ano de 900. O destino colocou essas duas feras frente a frente, na mais sangrenta batalha medieval da história da Península Ibérica.


       
A Batalha de Simancas, iniciada em 29 de junho de 939, fazia parte de um projeto do califado de Córdoba que objetivava exterminar o rei cristão Ramiro II e a sua habilidosa tropa de guerreiros. Assim, Abd-El-Ramãn III preparou a maior máquina de guerra de todos os tempos, formada em Al-Andalus.

      Noventa mil soldados muçulmanos marcharam para o planejado massacre dos cristãos. Era aterrorizador! Mas, na defesa dos territórios de Leão estava Ramiro II com as suas geniais estratégias de guerra, profundo conhecimento do território disputado e detentor de informações preciosas sobre o inimigo. Desde menino, ele também foi instruído na cultura muçulmana; era um cristão de conhecimento universal privilegiado. Seu pai, rei Ordonho II de Leão, parecia prever o futuro nos cuidados educacionais dados a seu filho caçula.

      O campo de batalha foi minuciosamente estudado. Ramiro II sabia muito bem sobre quem enfrentava, e também sabia que a guerra somente seria vencida pelos cristãos através da melhor estratégia, pois pela força humana a derrota seria inevitável e avassaladora.

      Por incrível que possa parecer, aquele momento era decisivo para a história do cristianismo na península, decisivo para o nascimento futuro de duas nações: Portugal e Espanha.

      Muitos cristãos tombaram naquela antológica batalha. No entanto, no caso dos muçulmanos a cifra de mortos foi inumerável, na proporção de seis para um.

      Segundo os próprios muçulmanos que sobreviveram ao incrível e humilhante combate, apenas dez mil escaparam do paredão geográfico na rota de fuga. Paredão ao qual Ramiro II estrategicamente os levou e os deixou literalmente encurralados. Tinham apenas um caminho, e esse era estreito e íngreme. 

      Cansados e desesperados, morriam uns sobre os outros aos montes, sob as incontáveis flexas e arremessos de rochas por catapultas posicionadas do cume dos morros. A infantaria finalizava os atos pelas mãos de guerreiros muito bem treinados.

      A pesada espada cristã de dois gumes parecia uma pluma nas mãos habilidosas de incríveis soldados medievais cristãos. Eles faziam a história da humanidade de uma maneira surpreendente.

      Derrota acachapante sofreu o poderoso califado. 

      Várias lendas estão associadas à Batalha de Simancas. Uma delas diz que o rei Ramiro II, durante o combate, viu-se ajudado por um cavaleiro desconhecido, muito habilidoso, que montado num cavalo branco combatia contra os mouros com muita eficiência e determinação. Assim, o rei Ramiro II sentiu que estava ao lado do Apóstolo Santiago. Conta-se que, por esta razão, o apóstolo passou a ser chamado de “Santiago Matamouros”.



Ramiro II de Leão
Óleo sobre tela do artista José Maria Rodríguez de Losada


Zahara
(Imagem criada por I.A. Bing)



Ramiro II de Leão (900 — 965) foi rei de Leão de 931 a 951. Filho do rei Ordonho II de Leão. 
     Na era medieval, Ramiro II construiu um dos mais importantes reinados da Europa.  Foi fundamental para a formação da Espanha. Também foi de particular importância para a história portuguesa. Trata-se do primeiro rei a intitular-se rei da terra portucalense – primeiro reconhecimento pleno da existência de uma terra portucalense foi dado por ele.
Localização de Leão
Reino de Leão em 1037. Desenho de Gabagool

     No ano 880 da nossa era, Dona Elvira Menendes de Bragança recebeu de seus Pais, dentre outras terras, a Quinta do Amaral (região de uvas 'amaras' que dão um vinho tinto rústico) como dote do seu casamento com o Rei Ordoño II de Leão, representando uma herança antecipada. Tais terras estavam localizadas no território que corresponde hoje aos distritos de Viseu e Guarda, no norte de Portugal. Essas terras serviriam para que o seu filho mais novo (Ramiro II) pudesse viver sem problemas e sem afetar os territórios deixados aos seus irmãos mais velhos. Posteriormente, foram naturalmente herdadas pelos seus descendentes legítimos e de direito. 
Resultado de imagem para bandeira de viseu sergio horta
Bandeira de Viseu. Desenho de Sérgio Horta.

O brasão de Viseu faz alusão à lenda do casamento de Ramiro II com a princesa moira Zahara


DO GRANDE REI AOS AMARAL

Rei Ramiro II de Leão, o Grande, casado com Zahara (Artiga); pai de:
Rei Dom Lovesendo Ramirez de Amaya, casado com Zayra Ibn Zayda (Ortiga Zara de Córdoba). Faleceu em 10 de janeiro de 1020 em Porto, Portugal. Pai de:
Aboazar Lovesendes (*960), 1º Senhor de Maia e governador de entre rio Douro e rio Lima; fundou o mosteiro de Santo Tirso no ano de 978. Casado com Unisco Godinhez. Pai de: 
Ermígio Aboazar (*980), casado com Dórdia Ozores e Vivili Turtezendes. Foi um nobre do Condado Portucalense e um dos patronos do Mosteiro de Santo Tirso. As suas origens familiares fazem-no bisneto do rei Ramiro II de Leão e descendente de Abdalá I, o 7.º Emir de Córdoba no Al-Andalus (Península Ibérica) entre 888 e 912; descendente dos Omíadas, parentes do profeta Maomé. Pai de:
Egas Ermigues, o Bravo (1010 - 1095), casado com Gontinha Eriz. Pai de:
Paio Viegas. Casado com Aldara. Foi um fidalgo, rico e cavaleiro medieval do Condado Portucalense. Pai de:
Ermigo Pais de Matos. Casado com Mécia Soeiro. Foi um Cavaleiro medieval do Reino de Portugal, foi Senhor da Quinta de Matos, do lugar de Amaral e da Quinta do Amaral. Pai de:
Afonso Ermigues do Amaral (1150 -1245). Foi um nobre e cavaleiro medieval do Reino de Portugal, foi detentor do Senhorio da Quinta de Amaral e igualmente do lugar “do Amaral”. Foi dessas terras que pela primeira vez tomou o sobrenome Amaral, sendo esses os primeiros descendentes de Ramiro II a inserirem o sobrenome "Amaral" em seus nomes de registro.

A localidade de Amaral está situada no termo da Vila de São Pedro do Sul e São Cipriano, distrito de Viseu, como fica provado nas Inquirições Gerais mandadas por ordem do rei D. Afonso III de Portugal.

Martim Afonso do Amaral (1200), filho de Afonso Ermigues do Amaral, era um fidalgo e cavaleiro medieval português, foi Senhor da Honra de Amaral, localidade de Santo Adrião do Sul, e da Honra do Souto de Lourosa em Viseu. Em 1258 o latifundiário era detentor de vastos bens. Pai de:
Lourenço Martins do Amaral (1230) casou com Prisca Martins do Amaral: senhora fidalga do Reino de Aragão que veio para Portugal com a princesa Isabel de Aragão (Espanha), que se tornou rainha Isabel de Portugal ao casar com o rei Dom Dinís I. 
Lourenço Martins do Amaral foi um nobre proprietário português e senhor das honras de Quinta do Amaral. Foi detentor de vários latifúndios na cidade de Viseu e em São Pedro do Sul. Em sua vivência na coroa portuguesa, sua esposa D. Prisca Martins do Amaral sempre foi muito ligada à rainha Isabel de Portugal (canonizada Santa Isabel de Portugal, padroeira de Coimbra).

Rainha Isabel de Portugal nasceu em Saragoça, Espanha, em 1271. Recebeu o mesmo nome da santa tia-avó, princesa da Hungria. Filha de Pedro III de Aragão, ela casou com o rei Dinis I de Portugal, fundador da Universidade de Coimbra e da Ordem de Cristo (Ordem dos Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus Cristo), ramificação nobre dos Cavaleiros Templários portugueses que foi fundamental para as grandes navegações e para a difusão do cristianismo no mundo. 
A Ordem de Cristo originalmente era uma ordem religiosa e militar, criada em 14 de março de 1319 pela bula pontifícia Ad Ea Ex Quibus Cultus Augeatur do Papa João XXII, atendendo ao pedido do rei Dom Dinis.

Ordem de Cristo


     "Isabel é tida como uma das rainhas mais belas das cortes espanhola e portuguesa; além disso, possuía uma forte e doce personalidade, era também muito inteligente, culta e diplomata. 

     Sua atuação nas disputas internas das cortes de Portugal e Espanha, nos idos dos séculos XIII e XIV, está contida na história dessas cortes como a única voz a pregar a concórdia e conseguir a pacificação entre tantos egos desejosos de poder. Ao mesmo tempo que ocupava o seu tempo ajudando a amenizar as desgraças do povo pobre e as dores dos enfermos abandonados, com a caridade da sua esmola e sua piedade cristã.

     Ergueu o Mosteiro de Santa Clara de Coimbra para as jovens piedosas da corte, o mosteiro cisterciense de Almoste e o santuário do Espírito Santo em Alenquer. Também fundou, em Santarém, o Hospital dos Inocentes, para crianças cujas mães, por algum motivo, desejavam abandonar. Com suas posses sustentava asilos e creches, hospitais para velhos e doentes, tratando pessoalmente dos leprosos. Sem dúvida foi um perfeito símbolo de paz, do seu tempo.

     Quando o marido morreu, em 1325, Isabel recolheu-se no mosteiro das clarissas de Coimbra, onde ingressou na Ordem Terceira Franciscana. Antes, porém, abdicou de seu título de nobreza, indo depositar a coroa real no altar de São Tiago de Compostela. Doou toda a sua imensa fortuna pessoal para as suas obras de caridade. Viveu o resto da vida em pobreza voluntária, na oração, piedade e mortificação, atendendo os pobres e doentes, marginalizados.
     A rainha Isabel de Portugal morreu, em Estremoz, no dia 4 de julho de 1336. Venerada como santa, foi sepultada no Mosteiro de Coimbra e canonizada pelo papa Urbano VIII em 1665. Santa Isabel de Portugal foi declarada padroeira de Coimbra, sendo invocada pelos portugueses como 'a rainha santa da concórdia e da paz'." (www.paulinas.org.br)

Rainha Santa Isabel de Portugal, imagem de Teixeira Lopes.



Santa Rainha Isabel de Portugal
Quadro de Francisco de Zurbarán
1635 - Museu do Prado 

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www.amazon.com.br/Genealogia-Família-Amaral-História-Empreendedorismo/dp/6558408295/

https://www.barnesandnoble.com/w/genealogia-da-fam-lia-amaral-roberto-amaral/1142727813

https://www.martinsfontespaulista.com.br/genealogia-da-familia-amaral-999867/p

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João Lourenço do Amaral (1260), casou com Maria Fernandes Barrantes (Dama da Rainha Santa Isabel de Portugal). Ele era filho de Lourenço Martins do Amaral e D. Prisca; foi um nobre e Cavaleiro medieval do Reino de Portugal. Teve dois netos destacados na vocação religiosa: D. Pedro Lourenço do Amaral, 7.° Senhor da Honra de Amaral, Bispo de Viseu; e D. João Anes do Amaral, 8.° Senhor da Honra de Amaral, Bispo de ÉvoraPai de:

Afonso Martins do Amaral (1290) que foi um nobre e Cavaleiro medieval do Reino de Portugal, o qual deteve o senhorio e Honra de Amaral na localidade de Santo Adrião do Sul e exerceu o cargo de chanceler na corte do rei Afonso IV, rei de Portugal. Pai de:

João Lourenço do Amaral neto(1325), senhor do Amaral, casado com Aldonça Vasques. Foi um cavaleiro medieval do Reino de Portugal e deteve o senhorio e Honra de Amaral na localidade de Santo Adrião do Sul, no então Julgado do Sul, comarca de Viseu. Pai de:

Gonçalo Anes do Amaral (1365) foi um nobre português casado com Catarina Vicente Correia. Pai de:

Martim Gonçalves do Amaral (1415), Fidalgo, Senhor da Casa de Midões, casado com Mécia Rodrigues Homem. Pai de:

Frei André do Amaral (1455 - 1525) foi um religioso, militar, cavaleiro templário português, político e diplomata. Filho primogênito de Martim Gonçalves do Amaral.
      Os relatos históricos dizem:
      “Foi Chanceler-Mor, Embaixador e Conservador-Geral da Ordem de Rodes (depois de Malta), e nela Comendador de Vera Cruz, Ansemil, Chavão, Vila Cova, Alcafache e Fontelo. 
      Foi um dos substitutos dos procuradores do tesouro no Quarto Capítulo-Geral do Grão-Mestre Pierre d'Aubusson em Rodes. Conservador Conventual, General das Galés de Religião e Embaixador Extraordinário do Grão-Mestre Philippe Villiers de l’Isle-Adam para tratar com o governo de D. Manuel I de Portugal, de negócios relativos ao Priorado do Crato contra o provimento do 1º Conde de Tarouca, D. João de Meneses. 
      Frei André do Amaral foi, também, do Conselho de D. Manuel I de Portugal.
      Em 7 de Fevereiro de 1514, Frei André do Amaral, Chanceler de Rodes e Embaixador do Grão-Mestre, tendo em conta os serviços prestados, não só a el-Rei como a Deus e à religião, quando, como capitão da Armada dos Cristãos, tomou e desbaratou a armada dos turcos que ia carregar de madeira para as galés e navios do sultão, destinados a danificar as armadas e coisas da Índia. 
      Foi nomeado Conselheiro d'el Rei, com todas as honras e graças, privilégios, mercês e franquezas inerentes aos do Conselho Régio”. 
      Era primo-tio de Pedro Rodrigues do Amaral.

      (Fontes relacionadas: 1 - Livros da Chancelaria de Dom Manuel I; 2 - Manuel Abranches de Soveral: Ascendências Visienses. Ensaio genealógico sobre a nobreza de Viseu; 3 - Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira; 4 - "Armorial Lusitano", Afonso Eduardo Martins Zúquete).

Dom Pedro Rodrigues do Amaral foi um fidalgo e religioso português do século XV. Filho de Rodrigo Lourenço do Amaral e de sua mulher Isabel Lourenço Cardoso. 
      Os relatos históricos dizem:
       “Ele fez parte da Cruzada organizada pelo Papa Alexandre VI para restituir o trono do Império Bizantino em Constantinopla ao imperador titular católico André Paleólogo que, sendo expulso pelos turcos do Império Otomano, se acolhera à proteção daquele pontífice.
      Esta cruzada estava sob o comando de um príncipe francês.
      Pedro Rodrigues do Amaral tanto nela se distinguiu e tais serviços prestou, que o imperador titular lhe fez passar uma Carta de Nobreza, com data de 31 de maio de 1491, pela qual o fazia Cavaleiro do Reino. Não só o nomeava Conde Paladino e lhe dava mercê Brasão de Armas Novas, tendo, por acrescentamento, as Armas do Império, que são: de vermelho, com um leão nascente de ouro, coroado do mesmo, com uma espada de prata, guarnecida de ouro, levantada na mão direita; o chefe cosido de vermelho, carregado de uma águia bicéfala, estendida e coroada, de ouro; timbre: o leão do escudo. 
      Também concedia títulos de nobreza a ele e a todos que dele descendessem, quer por varão, quer por fêmea, e, igualmente, a seus irmãos e a suas irmãs, para sempre, com muitos privilégios, autorizando-os a poder nomear notários e mandar passar Cartas de Legitimação a qualquer filho bastardo ou filha bastarda, natural, espúrio ou espúria, adulterino ou adulterina, nefário ou nefária, etc.
      O Papa Alexandre VI aprovou e confirmou, por seu Breve de 28 de novembro de 1494, todos os privilégios contidos na referida carta, pedindo a El-Rei D. Manuel I de Portugal que, a Pedro Rodrigues do Amaral, a seus irmãos e a suas irmãs e a toda a sua geração os recebesse e tivesse por nobres e honrados, e os mandasse honrar e tratar como seus merecimentos e virtudes requeriam.
      Por Carta de Nobreza de 30 de agosto de 1503, foram-lhe confirmadas e outorgadas, por D. Manuel I, todas as honras concedidas, bem como as Armas divisadas na Carta do Imperador Titular de Bizâncio.
      Foi o fundador e 1° Senhor do Morgado de Freixes, Protonotário Apostólico e Administrador Perpétuo do Mosteiro de São Pedro das Águias e Arcipreste da Igreja de Santa Maria da Vila de Almeida”.
      Era primo-sobrinho de Frei André do Amaral.

      (Fontes relacionadas: 1 - Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira: Editorial Enciclopédia; 2 - Afonso Eduardo Martins Zúquete, 3.ª Edição, Lisboa, 1987. Armorial Lusitano: Editorial Enciclopédia)





Porta dos Cavaleiros - Muralha de Viseu. Foto Nuno Tavares


O NASCIMENTO DO REINO DE PORTUGAL

      O Rei Dom Afonso Henriques (1109 - 1185), filho da condessa Teresa de Leão (descendente de Ramiro II), foi o primeiro rei de Portugal. Teve em Dom Pedro Rodrigues do Amaral seu mais ilustre descendente, pois foi o mesmo cavaleiro do reino, conde paladino, dignitário apostólico e administrador da Ordem de São Pedro das Águias.



O Rei Dom Afonso Henriques numa pintura de Eduardo Malta para a Exposição do Mundo Português de 1940.
Batalha de Ourique de Jorge Colaço (1933) no Centro Cultural Rodrigues de Faria.


     A Batalha de Ourique aconteceu em 25 de julho de 1139, no atual Baixo Alentejo, sul de Portugal. Em um dia muito representativo, pois é o dia comemorativo de Santiago de Compostela, o santo oficial do Reino de Leão, cuja basílica foi planejada por Ramiro II e realizada por seus sucessores. Nela está o túmulo do apóstolo Tiago, fiel amigo de Jesus.
     Essa batalha foi travada entre os mouros e os cristãos comandados por Afonso Henriques, numa área que era reduto de domínio mouro. 
     Os inimigos eram muito mais numerosos, totalizavam mais de 30.000 combatentes. Mas, milagrosamente, com uma tropa de 10.000 soldados, os cristãos venceram a mais antológica batalha da história portucalense; mesmo estando muito distantes de suas bases e cansados, devido a uma viagem que transcorria há várias semanas.
     A tradição conta que naquele dia memorável, Afonso Henriques recebeu uma visão celestial: viu Cristo na cruz rodeado de anjos, garantindo-lhe a vitória. 
     Os cinco pontos brancos, representados em cada um dos cinco escudos no centro da bandeira de Portugal, significam as cinco chagas de Cristo e estão relacionados à visão que ele teve em momento de oração que antecedeu a batalha de Ourique. Enquanto os cinco escudos representam os cinco reis mouros vencidos.
     Naquele momento espiritual, assim se manifestou Afonso Henriques: “A que fim me apareceis, Senhor? Quereis, porventura, acrescentar fé a quem já tem tanta? Melhor é, por certo, que Vos vejam os inimigos, e creiam em Vós, que eu, que desde a fonte do Batismo Vos conheci por Deus verdadeiro, filho da Virgem e do Padre Eterno, e assim Vos reconheço agora”.

     Os raios que caíram do céu na inesperada tempestade, exatamente sobre o acampamento das tropas inimigas, geraram muitos danos aos mouros e fortaleceram a fé dos cristãos, que viram esse inesperado acontecimento como uma clara manifestação de Deus em favor deles. 
Lutaram com fervor e venceram!
     A vitória cristã foi tão empolgante que Afonso Henriques se autoproclamou rei de Portugal, sendo aclamado por todos em clima de grande euforia, tornando Portugal um reino independente do Reino de Leão. 
     O rei Afonso VII de Leão, primo legítimo de Afonso Henriques, aceitou oficialmente essa conquista de independência portucalense em 05 de Outubro de 1143, mediante o Tratado de Zamora.
Estátua de Dom Afonso Henriques no Alentejo
Foto: Giorces

Bandeira de Portugal




Dom Manoel II

 
O ÚLTIMO REI DE PORTUGAL: D. MANUEL II

      A principal manchete do jornal português Diário de Notícias, do dia 03 de julho de 1932, informava o seguinte:

      “O último Rei de Portugal sucumbiu ontem, inesperadamente, às 14 e meia horas, na sua residência de Fullwell Park, vitimado por uma afecção na garganta".

      Assim era noticiada a morte de D. Manuel II. Também chamado de "o Patriota" ou "o Desaventurado".
      Foi o último Rei de Portugal de 1908 até à sua deposição em 1910 com a implantação da República Portuguesa. Seu exílio foi em Londres, na Inglaterra, depois do golpe republicano. 
      Após morte repentina em sua residência de Fullwell Park, causada por um edema de glote, o governo português, chefiado por António de Oliveira Salazar, autorizou o sepultamento em Lisboa. 
      Em 02 de agosto de 1932, os restos mortais de D. Manuel II chegaram a Portugal. 
      O sepultamento foi realizado em Lisboa, no Panteão Real da Dinastia de Bragança, no Mosteiro de São Vicente de Fora. O funeral foi realizado com honras de Estado.
      Por vontade do rei D. Manuel II, expressa no seu testamento de 20 de setembro de 1915, foi criada a Fundação da Casa de Bragança em 1933. Presidida pelo histórico João Gonçalo do Amaral Cabral, de 1981 a 2012, o qual foi seu mais eminente presidente. Ele é tio de Rita do Amaral Cabral, destacada empresária, advogada, e atual mulher de Marcelo Rebelo de Souza. A Fundação administra a fortuna deixada pelo último rei de Portugal.
     O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, entrou para a Fundação Casa de Bragança como vogal da Junta em 1995 e foi designado presidente do conselho administrativo em 2012, depois da morte do seu histórico presidente, João Gonçalo do Amaral Cabral, que permaneceu mais de três décadas à frente dos destinos da Fundação. 
     Marcelo Rebelo está temporariamente afastado da função na Fundação após ter assumido o cargo de Presidente da República. Retornará após concluir o seu mandato político. 
Livro: Homenagem a João Gonçalo do Amaral Cabral
Fundação Casa de Bragança



BRASÃO DE ARMAS

     Amaral é um dos poucos sobrenomes dos quais não existem variantes conhecidas, conforme relatam alguns estudiosos. Amaral foi estabelecido e permanece da mesma forma que foi criado, sem variantes e sem mudanças na grafia, independentemente do país. Fora da Europa, as pessoas que possuem este sobrenome de forma legítima são descendentes de troncos familiares de espanhóis ou portugueses.

     A família Amaral teve seu brasão de armas concedido oficialmente em 31 de maio de 1491; um reconhecimento internacional de nobreza e bravura de uma geração de origem duplamente real (Reino de Leão e Reino dos Mouros).
     As seis luas crescentes do brasão mais tradicional da Família Amaral, invertidas e em cor azul, no escudo em ouro (amarelo), fazem relação a símbolos muçulmanos, representam as seis mais importantes vitórias de Ramiro II sobre os reinados muçulmanos que dominaram territórios situados na Europa medieval. Neste caso representam as batalhas em que o nosso antepassado comum, Ramiro II de Leão, derrotou o poderoso Califa de Córdoba Abd-El-Ramãn III até a conquista da cidade de Magerit (atual Madrid capital da Espanha) na planície de Castela – La Mancha.


BRASÃO DA FAMÍLIA AMARAL



OS MAIORES REIS CATÓLICOS

     O rei Ramiro II de Leão e a sua descendência teve grande importância para o avanço do cristianismo no mundo ocidental e, especialmente, para a Igreja Católica. Pois, também lutou bravamente em defesa da fé, impedindo o avanço muçulmano na Europa medieval e protegendo os símbolos cristãos. 
     Nas cruzadas e nas batalhas medievais em defesa dos territórios, seus descendentes foram heróis destacados, alcançando as mais importantes vitórias de interesse do cristianismo. 
     A construção da gigantesca e bela basílica de Santiago de Compostela, obra planejada por ele e realizada por seus sucessores, é o grande marco de um reino com fortes vínculos cristãos. Nela está o túmulo do apóstolo São Tiago, fiel amigo de Jesus Cristo filho de Deus, dito o responsável pelo início da evangelização na Península Ibérica no primeiro século da era cristã. Jesus o chamava de Filho do Trovão.
     O reino de Portugal, construído pelos descendentes de Ramiro II, difundiu os fundamentos da fé católica pelo mundo inteiro, já na Era dos Descobrimentos (grandes navegações); ocasião em que Portugal formou o primeiro império global, abrangendo todos os continentes da Terra. Nenhum outro povo teve tão grandiosa missão, tão bem sucedida e também de grande importância para a humanidade.

Basílica de Santiago de Compostela - Foto: Vasco Roxo

Esta Basílica é uma obra prima do Reino de Leão



Ramiro II de Leão, segundo uma miniatura do Tumbo A da Catedral de Santiago de Compostela

   “Bem mais do que o povo hoje tem consciência, a Igreja Católica moldou o tipo de Civilização em que vivemos e o tipo de pessoas que somos. Embora os livros textos típicos das faculdades não digam isto, a Igreja Católica foi a indispensável construtora da Civilização Ocidental. A Igreja Católica não só eliminou os costumes repugnantes do mundo antigo, como o infanticídio e os combates de gladiadores, mas, depois da queda de Roma, ela restaurou e construiu a civilização.”  (Dr. Thomas Woods, PhD de Harvard-EUA/2005).

    "Desde que sejamos sustentados pela justiça sem opressão, ela será mais que suficiente. Mas, se a boa-fé e a humanidade deixarem de ser observadas nessas terras, então o orgulho irá derrubar as muralhas mais fortes que tivermos. Portugal é muito pobre, e quando os pobres são cobiçosos, eles se tornam opressores. As emanações da Índia são poderosas – temo que chegue a hora em que, em vez de nossa fama atual como guerreiros, possamos ser conhecidos apenas como tiranos sôfregos." (Afonso de Albuquerque, um dos maiores conquistadores portugueses da era das grandes navegações - século XVI).


São Bernardo de Claraval, eterno valedor e protetor dos Cavaleiros Templários.

Obra de Melchior Estácio do Amaral
Século XVI - XVII

OS PORTUGUESES AVANÇAVAM PELO MUNDO COM UMA ESPADA NA MÃO E A CANETA NA OUTRA 

O escritor Melchior Estácio do Amaral (século XVI-XVII), é conhecido pelo trabalho em sua obra: "Tratado das batalhas e sucessos do Galeão Santiago com os Olandeses na Ilha de Santa Elena". Na qual, esse importante e histórico escritor descreve as batalhas e eventos envolvendo o galeão Santiago e os holandeses na ilha de Santa Elena; bem como os confrontos entre a nau Chagas e os ingleses nas ilhas dos Açores. 
O tratado contém muitas informações sobre esses eventos da Marinha Real Portuguesa na era das grandes navegações, das conquistas e desafios do Império Global Português nos mares do planeta. Amaral também explora as causas e desastres que levaram à perda de trinta e oito navios, no período de vinte anos. 

OS AMARAL NA COLÔNIA PORTUGUESA: BRASIL

     Os Amaral gozaram de muito prestígio no Brasil desde os tempos coloniais. Em 1716, Jerónimo Correia do Amaral era ouvidor-geral da Coroa portuguesa para capitanias do Nordeste. Francisco do Amaral Coutinho foi o último Capitão-mor da Capitania de São Vicente (São Paulo). 
     José Antônio do Amaral Campos, João Aranha do Amaral e João Batista do Amaral foram empreendedores da cultura da cana-de-açúcar na Província de São Paulo a partir de 1840
 
CAPITANIA DE PERNAMBUCO – O COMEÇO DA COLONIZAÇÃO DO BRASIL

IGARASSU foi o primeiro núcleo a ser povoado em Pernambuco.

Em 09 de março de 1535, Duarte Coelho, que havia recebido de D. João III a capitania de Pernambuco, fundeou a armada no porto de Itamaracá e desembarcou com sua família e um grupo de portugueses sólidos da pequena nobreza do norte de Portugal, no local conhecido como Sítio dos Marcos, à margem do rio Igarassu.

No site da Câmara Municipal de Igarassu, na lista de prefeitos, informa que o Comendador João Francisco do Amaral foi o segundo prefeito do município. O terceiro prefeito foi o Tenente Coronel José Benigno do Amaral, o qual foi reeleito em 1899.

A Igreja Católica também trazia seu legado. Com origem em 1535, a Igreja de São Cosme e São Damião, em Igarassu, é considerada a igreja mais antiga existente no Brasil. 

São Cosme e São Damião foram dois irmãos gêmeos reconhecidos como santos pela Igreja Católica e são os padroeiros dos médicos e dos farmacêuticos. A tradição católica diz que eles eram originários da Arábia (século III d.C). Conta-se que eles são de origem nobre, e seus nomes originais eram Acta e Passio. Os gêmeos árabes ficaram marcados por sua atuação como médicos que não cobravam nenhum valor pelo ofício da medicina. A devoção a Cristo fez com que eles se dedicassem à medicina de maneira totalmente voluntária. Vários milagres são atribuídos a esses santos cristãos de origem árabe.

Igreja de São Cosme e São Damião, em Igarassu, Pernambuco.



José de Alenquer Simões do Amaral

José de Alenquer Simões do Amaral, meu trisavô, português de Lisboa, ocupou uma alta patente militar no Exército do Brasil Imperial e deu origem à principal ramificação dos Amaral nos Estados de Pernambuco e Alagoas.
Ricardo José Pancrácio, seu pai, graduado do Regimento de Artilharia n° 1, exerceu o cargo de cirurgião-mor do reino de Portugal. Isso significa que ele foi responsável pelos negócios de higiene e saúde em todo o Reino e domínios ultramarinos (colônias). Como cirurgião-mor, ele tinha a função de examinar e habilitar os profissionais que praticavam a medicina, a cirurgia, a farmácia e outras atividades relacionadas à saúde, além de controlar os hospitais, as boticas e as escolas médicas em todo o Império de Portugal. Ele também era o chefe dos delegados ou juízes comissários do cirurgião-mor nas diferentes regiões do império português, que eram encarregados de aplicar as normas e os regimentos estabelecidos pelo cirurgião-mor.
     Registros históricos em Lisboa revelam que em 1824, Joanna Thereza Simões do Amaral, viuva de Ricardo José Pancrácio, formalizou pedido ao rei D. João VI de Portugal para levar seu filho menor, José de Alenquer Simões do Amaral, para a Província de Pernambuco, Brasil.
     A seguir, documento histórico da transmissão da ordem de Sua Majestade, o Rei de Portugal, para que o Ministro dos Negócios da Marinha da Coroa Portuguesa providenciasse, na primeira ocasião, o transporte marítimo intercontinental de minha tetravó: Joanna Thereza Simões do Amaral, de Lisboa para a Província de Pernambuco - Brasil. Ela embarcou em um navio da Marinha Real Portuguesa, sendo transportada até a província de Pernambuco.



Documento histórico da Coroa Portuguesa, assinado pelo Conde de Subserra (Manoel Inácio Pamplona Corte Real), Secretário de Estado da Guerra.


Alguns contemporâneos de Alenquer na região Nordeste do Brasil

     Ângelo Tomás do Amaral foi presidente das províncias do Amazonas em 1857; Alagoas, de 1857 a 1859; e Pará, de 1860 a 1861. 
     Antônio Joaquim Álvares do Amaral foi presidente das províncias de Sergipe, de 1845 a 1846; e do Maranhão, de 1848 a 1849.  
     Manoel Maria do Amaral foi vice-presidente da província da Bahia em 1864. 
     José Mariano Lustosa do Amaral foi presidente da província do Piauí em 1859, 1861, 1878 e 1879.

CASAMENTO DE ALENQUER EM RECIFE, PERNAMBUCO

     Nos registros do Século XIX, da Igreja Católica em Recife (Matriz de São José), têm-se o registro do casamento religioso de Alenquer com a segunda mulher, aos 20 de dezembro de 1858. O documento também revela que José Pancrácio de Alenquer (Ricardo José Pancrácio), casado com Joanna Thereza Simões do Amaral (ver tributo a ela publicado no final desta pesquisa), ambos já falecidos naquela data, são os pais do legendário José de Alenquer Simões do Amaral.




01) José de Alenquer Simões  do Amaral, natural de Lisboa, Portugal, viveu com Jozefa Marianna Seagert (de Caiena, Guiana Francesa), e tiveram os filhos: Anna, Maria e José. Deste primeiro casamento de Alenquer com Jozeja, em Garanhuns (PE) há registro de que a sua filha Ana Virgínia Simões do Amaral casou com Manoel da Silva Rego (filho de Manoel Alves Cabral e Antônia Carolina de Araújo). 

Depois, Alenquer se casou em Recife com Francisca Alexandrina da Silva Amaral, em 1858.
Dentre seus filhos, nasceram: Calombé, Captulina e Ildefonso.


     Alenquer, também chamado de JOSÉ DO AMARAL, era CAPITÃO JOSÉ DO AMARAL. Morreu em 1884. Foi um militar do alto escalão no Exército do Brasil Imperial, época do imperador D. Pedro II. Ele foi o primeiro Amaral a chegar em Papacaça, atual município de Bom Conselho (PE).

02) Filhos de Alenquer que se tornaram os troncos principais dos Amaral em Pernambuco e Alagoas:  


2.1) CALOMBÉ  (Miguel Antônio da Silva Amaral), Coronel Calombé, nasceu em Recife. Ainda criança foi residir em Papacaça. Foi o primeiro prefeito de Correntes (PE) na primeira década do Século XX. Casou com Emygdia Roza Alexandrina de Alapenha em 1884.


2.2) ANTÔNIO ILDEFONSO da Silva Amaral, o Major Amaral, casado com Etelvina Monteiro do Amaral, era um comerciante de destaque em Bom Conselho(PE) e Sertãozinho, hoje Major Isidoro (AL). Negociava com algodão, era contemporâneo de Delmiro Gouveia, tinha várias usinas de beneficiamento de algodão e criava gado também. Foi um empreendedor destacado.



RAMIFICAÇÃO DE CALOMBÉ

Coronel Calombé


03) CALOMBÉ  (Miguel Antônio da Silva Amaral), Coronel Calombé, casado com Emygdia Roza Alexandrina de Alapenha (filha do Capitão Emygdio Alapenha), é pai de:
Leopoldo Tíndaro do Amaral, Corina Clotilde Alapenha do Amaral, Luiz Gonzaga Alapenha do Amaral, Laura Rosa do Amaral Costa, Olindina do Amaral, Durval Alapenha Amaral, Miguel Filho e Péricles do Amaral  (Peri).

3.1) DURVAL ALAPENHA AMARAL (casado com Licor Azevedo Amaral), filhos:
José Azevedo Amaral, Nequinho Amaral, Zenom Azevedo Amaral, Marinete Azevedo Amaral, Cleonice Azevedo Amaral , Luizita Amaral, Aparecida Azevedo Amaral, Maria da Conceição Azevedo Amaral e Socorro Azevedo Amaral.

Coronel Amaral

3.1.1) José de Azevedo Amaral (Coronel Amaral - Exército Brasileiro) casou com a prima Sônia Amaral. Filhos:
Eduardo Rodrigues Amaral, José Emilio Rodrigues Amaral e Izabela Rodrigues Amaral.
Luizita, Coronel Amaral, Dona Sônia, Chistiani, Eduardo, Roberto e Isadora.

Graduado na Academia Militar das Agulhas Negras, Exército Brasileiro, Coronel Amaral se destacou como secretário de Segurança Pública no Estado de Alagoas. Rigoroso nas ações e carismático com o povo, Coronel Amaral é lembrado como o secretário que estabeleceu a ordem pública no Estado quando havia muita criminalidade, trazendo a paz duradoura em tempos de violência. Por esta razão, sempre é bem avaliado nas lembranças das pessoas que conviveram na sua época.

Pecuarista e industrial, Coronel Amaral também se destacou na agroindústria leiteira, quando implantou, no final dos anos 80, a Indústria de Laticínios Palmeira dos Índios SA (ILPISA), sendo um marco do desenvolvimento agroindustrial leiteiro no Nordeste.


3.1.1.1) Eduardo Amaral casou com Chistiani Alapenha Amaral.
Eduardo tem três filhos: 
- José Alberto Nogueira Amaral (casado Ana Marian Monteiro Amaral) 
- Bernardo Nogueira Amaral 
- José de Azevedo Amaral Neto
3.1.1.2) José Emílio Amaral casou com Liciere Ferro Amaral. Filhos:
Mair Ferro Amaral, Andressa Ferro Amaral e Marina Ferro.
Emílio Amaral e família


3.1.2) Maria da Conceição Amaral de Andrade casada com Izaias Vasconcelos de Andrade. Filhos: Marcos Miguel Amaral Vasconcelos e Isaias Vasconcelos de Andrade Filho.
3.1.2.1) Isaias Vasconcelos de Andrade Filho casado com Analine Cardoso de Andrade. Filhos: Rodrigo Cardoso Amaral de Andrade e Alberto Cardoso Amaral de Andrade.
3.1.3) Maria Luiza Amaral Carapeba (Luizita) casou com Cleto de Arrouxelas Carapeba. Filhos:
Alice Amaral Carapeba, Kátia Amaral Carapeba e Cleto de Arrouxelas Carapeba.
3.1.4) Socorro Amaral Barros casou com Domingos Barros. Filho:
Átila Amaral Barros.
3.1.5) Maria Aparecida Amaral Pedrosa casou com Dimas Souto Pedrosa. Filhos:
Antenor Alves Pedrosa Neto, Dimas Souto Pedrosa e Ana Paula Amaral Pedrosa.
3.1.6) Maria Cleonice Amaral Victor casou com Atalibal Carlos Prestes de Victor. Filhos:
Izabel Cristina Victor Baptista, Atalibal Victor Filho, Marcea Inez Victor de Carvalho, Roseane Victor Alves, Denise Amaral Victor, Hely Victor, Maria Cleonice Victor Rodrigues e David Victor.
3.1.6.1) David Victor casou com Sandra Romeiro Victor.  Filhos: David Romeiro Victor e Maria Eugênia Romeiro Victor.
3.1.7) Zenon Azevedo Amaral casado com Maria das Neves Vasconcelos Amaral. Filhos:
Mônica Vasconcelos Amaral, Maria Amélia Vasconcelos Amaral, Zenon Vasconcelos Amaral, Durval Vasconcelos Amaral e Mara Vasconcelos Amaral.
3.1.7.1) Mônica Vasconcelos Amaral. Filhos:
José Lourenço Oliveira Amaral, Thiago Oliveira Amaral e Lucas Oliveira Amaral.
3.1.7.1.1)José Lourenço Oliveira Amaral. Filhos: 
João Pedro Vitória Amaral e Maria Valentina Vitória Amaral.
3.1.7.1.2)Thiago Oliveira Amaral. Filha: 
Maria Cecília Meteucci Amaral.
3.1.7.1.3)Lucas Oliveira Amaral. Filho: 
Bernardo Firmino Amaral.

Encontro da Família Amaral na Fazenda Boa Vista - Batalha AL


3.2) LEOPOLDO TÍNDARO DO AMARAL casado com Liberalina Guedes do Amaral. 

Coronel Leopoldo Tíndaro do Amaral

No ano de 1928, Major Amaral convidou seu sobrinho, Leopoldo Tíndaro do Amaral, que na oportunidade morava em Simão Dias, em Sergipe, para que este viesse morar na Fazenda Brás. O convite foi aceito e o jovem Leopoldo Amaral foi morar na fazenda Brás com sua esposa D. Liberalina Guedes do Amaral (D. Bela) e seus filhos mais velhos: Sílvio Guedes do Amaral, Mair Guedes do Amaral, Edon Guedes do Amaral, Iracy Guedes do Amaral e Emídia Guedes do Amaral. Os filhos mais novos deste casamento, José Luís Guedes do Amaral, Vanildo Guedes do Amaral e Antônio Guedes do Amaral nasceram nas terras de Sertãozinho, precisamente na Fazenda Brás.

Anos depois o Major Amaral retornou para Bom Conselho, Pernambuco, com a família. A Fazenda Brás foi vendida para o sobrinho Leopoldo Amaral.

Leopoldo Amaral herdou as amizades influentes do tio Major Amaral. Recebeu a patente de Coronel, pelo então governador Silvestre Péricles de Góes Monteiro. A bela casa que ele construiu na Fazenda Brás sempre foi frequentada pelos grandes e ilustres políticos da época, os saudosos governadores Campos Teixeira, Silvestre Péricles, os deputados Aloísio Nonô, Tenório Cavalcanti e o senador Rui Palmeira; dentre outros políticos influentes.

O governador Silvestre Péricles nomeou o Coronel Leopoldo Amaral como Chefe Político de Sertãozinho. Com sua influência política, o Coronel Leopoldo lutou bravamente para que o povoado de Sertãozinho se elevasse a categoria de Município e, em 1949, enfim, foi concedida sua emancipação política, desmembrando Sertãozinho dos municípios de Batalha, Santana do Ipanema e Palmeira dos Índios. Enquanto se aguardava as próximas eleições municipais, o Coronel Leopoldo indicou o próspero jovem Agenor Vieira Lima como prefeito interino.

Ao aproximar-se o período eleitoral, o Coronel Leopoldo Amaral escolheu como candidato a prefeito o seu irmão Luís Amaral, o qual saiu vitorioso e foi o primeiro Prefeito eleito pelo povo. O recém-prefeito Luís Amaral deu o nome da recém-nascida cidade: Major Isidoro, para homenagear o Sr. Isidoro da Rocha, filho do Sr. Antônio Soares da Rocha, primeiro morador de Sertãozinho. 

Leopoldo Tíndaro do Amaral

Liberalina Guedes do Amaral


São filhos:
Mair Guedes do Amaral, Antônio Guedes do Amaral, Sílvio Guedes do Amaral, Edon Guedes do Amaral, Iracy Guedes do Amaral, José Luís Guedes do Amaral, Emídia (Dora) Guedes do Amaral e Vanildo Guedes do Amaral.
Casado com a segunda esposa, Lelzinete Carrazonni (Nanete), teve o filho: Leopoldo Tíndaro do Amaral Filho.

Zilda Amaral conta que sua avó Liberalina era uma sertaneja forte, grande mulher, muito querida e estimada por todos. Muito companheira de seu esposo, Leopoldo Amaral. Seu aniversário acontecia em 23 de junho, véspera das festividades de São João, grande tradição da cultura nordestina. Zilda reforça que era uma data muito esperada por todos porque era muito festejada pelos Amaral no sertão de Alagoas, na Fazenda Brás. Liberalina caprichava na produção, para comemorar com a família e amigos que vinham de longe prestigiar seu aniversário. Uma grande fogueira era acesa no pátio do casarão. Dentre as iguarias havia: assado, cozinhado, pamonha, canjica e outras típicas das festas juninas.

Zilda relata: “Vovó enviava três carros de bois à cidade de Batalha, para buscar os netos (filhos de tio Sílvio, tio Mair e os de mamãe), para passar com ela o São João, a Semana Santa e as festas de fim de ano. Era uma alegria maravilhosa! Forrava-se os carros de bois com esteira e colchão, e lá se iam os três carros, com suas grandes rodas de madeira, "cantando" pelo som do atrito do eixo no suporte; som que se ouvia ao longe. Andava devagar. Ao passar pelo Rio Ipanema, cujo leito estava sem correnteza, parava para dar água aos bois. A meninada aproveitava para dar um mergulho. A chegada no Brás era outra festa! Quantas recordações...”


3.2.1) Filhos de Sílvio Amaral casado com Albertina:
Severino, Maria Lúcia (Cota), Maria Verônica do Amaral Carrazzoni, Paulo (Biega), Maria das Graças e José Rodrigues Neto (Bedeu).
3.2.1.1) Paulo Amaral (Biega), casado com Edna Carrazzoni, teve 3 filhos:
- Silvio Amaral Neto, casado com Renata Mello Amaral, teve os filhos: Paulo Amaral Neto e Maria Júlia Mello Carrazzoni Amaral. Filhos somente de Silvio: Laís Amaral e Lucas Amaral.
- Aline Amaral, casada com César, tem 2 filhos : Pedro e João.
- Juliana.
3.2.1.1.1) Laís Amaral, casada com Diogo, tem um filho:
Leonardo Amaral.
3.2.1.2) Maria das Graças do Amaral casada com Mário Amorim tiveram 3 filhos:
- Mário Silvio Amaral ( casado com Daniela Soares, tem 2 filhas: Sarah e Sofia).
- Micheline Amaral( casada com Rogério Casado, tem 3 filhos: Leonardo Amaral, Guilherme Amaral e Rodrigo Amaral).
- Nathália Amaral casada com Luciano Quirino.

3.2.1.3) Maria Lúcia Amaral (Cota), casada com José Almeida de Oliveira (Zé de Sena), filhos:
- Domiciano de Oliveira Neto. Filho: João Pedro Scholze de Oliveira.
- Silvia Amaral de Almeida Araújo, casada com Arnaldo Joaquim Reis de Araújo. Tem três filhos : Mariana Amaral  de Almeida Araújo, Juliana Amaral de Almeida Araújo e Leonardo Amaral de Almeida Araújo.
- Sandra Amaral de Almeida Pereira casada com Fábio Roberto C. Pereira, tem três filhos: Carolline Amaral de Almeida Pereira, Matheus Henrique Amaral Pereira e Monique Carolina Amaral Pereira.
3.2.1.4) José Rodrigues Neto, casado com Zenaide Almeida Rodrigues, tem 3 filhos: 
- Marília Amaral, casada com Rodrigo Lins, tem uma filha: Lara Amaral.
- Guilherme Amaral tem uma filha Luma Amaral.
- Leonardo Amaral.
3.2.1.5) Maria Verônica do Amaral Carrazzoni, casada com Paschoal Carrazzoni Filho. Filhos:
- Marcelo Eustáquio do Amaral Carrazzoni, casado com Marcia Maria Carvalho Carrazzoni, tiveram: Camila Carvalho Carrazzoni e Beatriz Carvalho Carrazzoni.
- Andrea do Amaral Carrazzoni, casada com Jamil Mansur Branco, filhos: Rafael Carrazzoni Mansur, Eduardo Carrazzoni Mansur e Kalil Carrazzoni Mansur.
- Adriana Amaral Carrazzoni Malta, casada com Gileno Rubem Sampaio Malta, filhos: Mariah Carrazzoni Malta e Laura Carrazzoni Malta.
- Tarciana Amaral Carrazzoni.
3.2.1.6) Severino Rodrigues do Amaral casou com Maria José Alves do Amaral.  Filhos:
- Ianara Alves do Amaral. Filhos: Pedro e Sarah.
- Flávio Alves do Amaral casado com Pauline dos Anjos. Filhas: Maria Paula e Mariah.
- Sávio Alves do Amaral casado com Vanessa. Filhos: Arthur e Paulo César.

3.2.2) Mair Guedes do Amaral, casado com Adelina Rodrigues do Amaral, filhos:
Paulo Rodrigues Amaral, Leopoldo Amaral Neto, Mair Amaral filho, Sônia Rodrigues Amaral, Déia Rodrigues Amaral, Betânia Rodrigues Amaral e Kátia Rodrigues Amaral.

Mair Guedes do Amaral se casou com uma elegante dama da família Rodrigues, da cidade de Batalha, Alagoas, D. Adelina Rodrigues e decidiu ir morar naquele município. Seu pai, com sua força política, prestígio e influência, rompendo as fronteiras de Major Isidoro, elegeu Mair Amaral prefeito de Batalha.

Em 1953, ele realizou a 1ª Exposição de Gado Leiteiro em sua Fazenda Boa Vista, naquele município, com a presença de várias autoridades estaduais: governador, senadores, deputados federais e estaduais, bem como vários prefeitos e vereadores. O evento contou ainda com autoridades de outros Estados da Federação.

Foi organizador de Exposição Leiteira que teve o prestígio de levar nove Ministros de Estado para uma exposição de animais. Foi publicado na antiga Revista Cruzeiro, que o fazendeiro Mair Amaral era o maior fornecedor individual de leite do país. Em sua gestão como prefeito, construiu a antiga usina de beneficiamento de leite Santa Maria, que depois se transformou na cooperativa CAMILA. Trouxe o Banco do Nordeste e Banco do Brasil para cidade de Batalha. Por falta de recursos públicos, antecipou dinheiro ao Estado de Alagoas, usando de recursos próprios, para concluir a enorme ponte de Batalha, sobre o Rio Ipanema, na rodovia AL 220. Anos mais tarde apoiou e elegeu seu genro, destacado advogado Dr. João Batista, como prefeito de Arapiraca e seu filho Leopoldo Tíndaro do Amaral Neto, como Prefeito de Batalha, em Alagoas. 

O legendário Mair Amaral

3.2.2.1) Paulo Emílio Rodrigues do Amaral, destacado nacionalmente como um produtor de leite de alto nível tecnológico, casou com Joyce Costa Barros do Amaral e tem as filhas: Danielle, Paula e Lilian.
- Danielle Amaral Gama Ramalho casou com Andre Gama Ramalho e tem duas filhas: Maria Eduarda do Amaral Gama Ramalho e Maria Luiza do Amaral Gama Ramalho.
Paulo Amaral, esposa e filhas
Paulo Amaral, Danielle, Paula e a neta Maria Eduarda


- Paula do Amaral Armstrong casou com Rogério Medeiros Armstrong  tem um filho: Rogério do Amaral Armstrong.
Joyce Amaral e Paula Amaral


- Lilian do Amaral Carneiro casou casou com Leonardo Emery Dantas Carneiro e tem um filho: Leonardo do Amaral Carneiro.
Danielle, Lilian e Paula Amaral



3.2.2.2) Leopoldo Afonso do Amaral Neto casou com Eva Quintela Brandão (Eva Amaral). 
Filhos: Laura Brandão do Amaral, João Paulo Brandão do Amaral (tem o filho Arthur) e Pedro Brandão do Amaral.
Leopoldo Amaral Neto, esposa, filho, nora e neto Arthur


Eva Amaral, filhos e neto.


Leopoldo e seu neto Arthur.

3.2.2.3) Sônia Amaral casou com o primo José de Azevedo Amaral. Filhos:
Eduardo Rodrigues Amaral, José Emilio Rodrigues Amaral e Izabela Rodrigues Amaral.
Ver mais detalhes na descendência de José de Azevedo Amaral.

3.2.2.4) Déia Amaral casou com João Batista. Filhos:
Mosart, Gustavo e Ana Carla.

3.2.2.5) Betânia Amaral casou com Luiz Arthur de Castro e Silva. Filhos:
Camila Amaral de Castro e Silva Santos e Mariana de Castro e Silva Porangaba.
Betânia Amaral e Luiz Arthur


3.2.2.5.1) Camila Amaral de Castro e Silva Santos casada com Ricardo André Duarte Santos. Filhas:
Bianca de Castro e Silva Santos e Clara de Castro e Silva Santos.
3.2.2.5.2) Mariana de Castro e Silva Porangaba casada com Eduardo Teixeira Porangaba. Filhas: 
Luiza de Castro e Silva Porangaba e Sofia de Castro e Silva Porangaba. 

3.2.2.6) Kátia Margareth Amaral de Carvalho casada com Marcos José de Carvalho Silva, filhos:
- Tiago Amaral de Carvalho.
- Carolina Amaral de Carvalho casada com Cícero Andrade de Souza, filhos: Álvaro Henrique Amaral Andrade e João Marcos Amaral Andrade.

3.2.2.7) Mair Amaral Filho. Filhos:
Bruna Amaral, Felipe Amaral, Rodrigo Amaral e Júlia Amaral.

3.2.3) José Luiz Guedes do Amaral casado com Valdelica Tenório Guedes do Amaral:
Jorge, Valdemar, Telma, Liberalina, Leopoldina, Edon e Jussara.

3.2.3.1) Jorge Antônio Guedes do Amaral com Maria do Socorro Montenegro do Amaral (ex-esposa), tiveram os filhos:
- Aliny Montenegro do Amaral. Tem dois filhos: Rafael Montenegro do Amaral Leite e Miguel Montenegro Alves do Amaral.
- Moysés Amaral, casado com Roberta, tem uma filha: Maria Eduarda.
3.2.3.2) Valdemar (ex-esposa: Amparo). Filhos:
- Luciana, esposa de Teo, tem um filho: Arthur.
- Leopoldo, esposo de Fernanda. Filhos: David e Heitor.
- André, esposo de Juliana. Filhos: Samuel e Murilo.
3.2.3.3) Telma (ex-esposo: Natáli). Filhos:
- Júnior, esposo de Claudia. Filhos: Nicolas, Maria vitória e Ana Carolina.
- Alex.
- Rodrigo.
3.2.3.4) Liberalina do Amaral Guedes (ex-esposo: Lázaro). Filhos:
- Mônia Maria do Amaral Guedes. Filhos: Isabele, Nivaldo, Luiz Gustavo, Ana Beatriz e Miguel José Nunes do Amaral.
- Lílian (esposo Rubiao). Filhos: Rebeca e Sofia e Júlio.
- Lázaro Júnior (esposa Simone). Filho: Eduardo.
3.2.3.5) Leopoldina (ex-esposo: Ubirajara)  Filhos:
- Juliana (esposo Aldir). Filhos: Arthur e João Pedro.
- Jaciara ( esposo Fernando). Filho: Daniel.
- Pedro.
3.2.3.6) Edon Guedes Amaral Sobrinho. Filhos do casamento com Nairlene (Naya):
- Jose Luiz Guedes do Amaral Neto casado com Roberta Andrade do Amaral. Filhos: Maria Antônia Andrade do Amaral e Amora Cecília Andrade do Amaral.
- João Victor Rocha do Amaral casado com Stefhanie Souza Santos Amaral. Filha: 
Lavínia Souza Santos Amaral.
3.2.3.7) Jussara, casada com Lilo. Filhos :
- Henrique (esposa Carla).
- João.

3.2.4) Filhos de Emidia (Dora) casada com Jesus do Amaral Costa:
Djalma e Denilda Amaral Costa.

Emídia Guedes do Amaral (D. Dora), foi candidata única e eleita a primeira mulher Prefeita de Major Isidoro. Foi casada com Jesus Amaral Costa, seu primo legítimo. 

3.2.4.1) Djalma Amaral casado com Fátima Montenegro. Filhos:
- Rafaella (casada com Ronald) tem uma filha: Bruna Amaral.
- Rodrigo (casado com Livia) tem 2 filhos: Matheus e Maria Lis.
- Djalma Amaral filho é casado com Manuela, tem uma filha Alice Amaral.

3.2.4.2) Denilda Amaral tem três filhos:
- Gustavo (casado com Helena), filhas: Beatriz e Barbara.
- Amanda (casada com Carlos), filhos: Maria Clara, Amanda e João.

- Larissa.
3.2.5) Antônio Guedes do Amaral casado com Sônia Suruagy. 

Antônio Amaral, juntamente com sua esposa, formaram-se em Direito e, como presente de formatura, recebeu de seu pai Coronel Leopoldo a Fazenda Pilões; onde, já formados e casados, passaram a morar. Apoiado por seu pai, foi eleito prefeito de Major Isidoro. Dois anos depois, entendendo que Major Isidoro precisava de maior força política a nível de Estado, foi eleito o mais jovem Deputado Estadual do país.

Antônio Amaral foi Promotor de Justiça na Comarca de Major Isidoro, Deputado por seis mandatos, governador (em exercício) e vice-governador do Estado de Alagoas. Foi Secretário Estadual de Administração, Presidente do IPASEAL e 1º Secretário da Assembleia Legislativa de Alagoas. Com seu prestígio político, indicou o Coronel Amaral como Secretário de Segurança Pública do Estado, no governo Divaldo Suruagy. Elegeu seu filho, Luciano Suruagy do Amaral, como Deputado Estadual. Elegeu também seu filho, Antônio Guedes do Amaral Filho, prefeito de Major Isidoro. Sua esposa Sônia Suruagy também foi eleita prefeita de Major Isidoro.


Filhos: Ítalo Suruagy Amaral, Silvana Suruagy Amaral, Rogério Suruagy Amaral, Suely Suruagy Amaral, Luciano Suruagy Amaral, Soraya Suruagy Amaral, Sônia Suruagy Amaral Filha, Antônio Suruagy Amaral (Tonico) e Samya Suruagy Amaral.
Antônio  Amaral e seu neto Leopoldo


3.2.5.1) Italo Suruagy Amaral casou com Juçara.  Filhos: Marcela e Italo Filho.

Em 2008, o filho mais velho de Antônio Amaral, o médico cirurgião Dr. Ítalo Suruagy do Amaral (Tilinho), aclamado pela população, foi eleito prefeito de Major Isidoro.

3.2.5.2) Silvana Suruagy do Amaral casou com Luiz Dantas (ele foi Deputado Federal). Filhos: 
Luiz Antônio Suruagy do Amaral Dantas, Pauline Suruagy do Amaral Dantas, Bruna Suruagy do Amaral Dantas e Paulo Suruagy do Amaral Dantas.
Silvana e família


3.2.5.2.1) Luiz Antônio Suruagy do Amaral Dantas.
3.2.5.2.2) Pauline Suruagy do Amaral Dantas, casada com Flávio. 
3.2.5.2.3) Bruna Suruagy do Amaral Dantas.
3.2.5.2.4) Paulo Suruagy do Amaral Dantas, casado com Marina Dantas. Filhas: 
Paula e Luiza.

Governador Paulo Dantas e a esposa Marina, prefeita de Batalha AL.

Paulo Suruagy do Amaral Dantas é Governador de Alagoas.
Governador Paulo Suruagy do Amaral Dantas



3.2.5.3) Rogerio Suruagy Amaral casado com Sylvana Lucena. Filhos: 
Rogério Filho, Antonieta e Monique.

Tonico Amaral e Rogério Suruagy Amaral

3.2.5.4) Suely Suruagy Amaral casou com Ronaldo Galvão. Filhos: 
- Ronaldo Suruagy Amaral Galvão
- Sheyla Suruagy Amaral Galvão do Vale

Os primos Eduardo (filho de Soraya), Leopoldo (filho de Tonico), Ronaldo (filho de Suely) e Luciano (filho de Luciano).


3.2.5.5) Luciano Suruagy do Amaral casado com Cecília. Filhos: Maria Eduarda, Maria Eulália, Maria Eugênia, Sônia,  Luciana, Luciano e Walter.

Luciano Amaral

Luciano Amaral foi deputado estadual em Alagoas.


Luciano Amaral filho

Luciano Amaral filho é deputado federal.


3.2.5.6) Soraya Suruagy Amaral é casada com Aldo Guimarães. Com o ex-marido Nelson de Castro Costa teve: Mariana, Renata e Eduardo.
Leopoldo, Soraya, Sônia e Suely
3.2.5.7) Sônia Suruagy Amaral Filha casada com Marcos Borges Amaral tem os filhos: Marquinhos e Jéssica
3.2.5.8) Antônio Suruagy Amaral (Tonico Amaral)  foi casado com Célia, tem os filhos: Caroline e Leopoldo Antônio.

Antônio Amaral elegeu, em 1992, seu filho caçula, Antônio Guedes do Amaral Filho (Tonico), prefeito de Major Isidoro. Tonico é pai do atual vice prefeito de Major Isidoro, Leopoldo Amaral.

Deputado Antônio Amaral discursando na posse de seu filho: Antônio Filho, como prefeito de Major Isidoro - 1992.

3.2.5.8.1) 
Leopoldo Antônio Morais Amaral casou com Raísa Camilo Amaral. Filho:
Antônio Amaral Neto.

Leopoldo, Raísa e o filho Antônio.


3.2.5.9) Samya Suruagy do Amaral. Filha: Sâmara.
Samya Suruagy do Amaral é Procuradora Geral de Alagoas


3.2.6) Edon Guedes do Amaral casado com Maria Dantas, chamada Maria de Edon, tiveram:
3.2.6.1) Euridice Dantas do Amaral (Ida) casou com Bomfim Correia da Silva. Filhos: Patrícia do Amaral da Silva, Anne Karine do Amaral da Silva e Edon Guedes do Amaral Neto.
Edon Guedes do Amaral

Euridice e Bomfim, nos tradicionais bailes de Batalha AL

3.2.6.1.1) Patrícia do Amaral da Silva teve Maria Eduarda do Amaral Nunes.
3.2.6.1.2) Edon Guedes do Amaral Neto casado com Nery Amaral, tiveram: Edon Junior Viegas Amaral e Miguel Ângelo Viegas Amaral.
3.2.6.1.2.1) Edon Junior Viegas Amaral casou com Bianca Iulia Safta Amaral.
3.2.6.1.2.2) Miguel Ângelo Viegas Amaral casou com Ana Sofia Patrício Pereira. Filhos: Martim Patrício Amaral e Carolina Patrício Amaral.
3.2.6.1.3) Anne Karine do Amaral da Silva (in memorian).
Anne Karine do Amaral

3.2.7) Iracy Guedes do Amaral casada com José Rodrigues de Melo. 

Iracy Guedes do Amaral



Filhos: José Rodrigues do Amaral, Newton Amaral Rodrigues, Maria Zilda Amaral Costa e Robson Amaral Rodrigues.
3.2.7.1)José Rodrigues do Amaral casado com Deuza Tenório do Amaral tiveram:
- Romero Tenório do Amaral pai de Bárbara Amaral
- Carla Tenório do Amaral casada com João Pereira de Araújo, pais de Laís Tenório do Amaral
- Lília Tenório do Amaral Alves, casada com Rui Alves, pais de Maria Fernanda e Maria Eduarda Amaral Alves
- Jorge Tenório Neto.
3.2.7.2) Newton Amaral Rodrigues casado com Gildete, pais de: 
- Isabella Amaral Monte
- Gabriela Monte do Amaral casada com Luciano Guedes do Amaral
- Luana Amaral
- Newton Guedes do Amaral Filho
3.2.7.3) Maria Zilda Amaral Costa casada com José Elpídio Ferreira Costa.
Zilda

 Filhos:  
- Claudia Jackeline Amaral Costa Ferreira de Araújo, casada com Fernando Antônio Ferreira de Araújo, pais de: José Roberto Amaral Costa de Araújo e de Bianca Amaral Ferreira de Araújo.
- Roberta Amaral Costa Machado casada com José Diniz Machado, pais de: Yolanda Amaral Albuquerque casada com Anhanguera.
- Fernanda Amaral Albuquerque casada com Rodrigo Barbosa, pais de: Roberto Amaral Barbosa.
- Eustáquio Gomes de Melo Neto.
- Bárbara Amaral Costa Machado.
3.2.7.4) Robson Amaral Rodrigues casado com Maria do Socorro Alves Amaral Rodrigues. Filhos: Ronaldo Alves Amaral, Raissa Alves Amaral e Renata Alves Rodrigues Valeriano.
3.2.7.4.1) Renata Alves Rodrigues Valeriano casada com Inaldo Rodrigues Valeriano. Filhos: Inaldo Gabriel Rodrigues Valeriano e Anna Maria Alves Rodrigues Valeriano.
3.2.7.4.2) Ronaldo Alves Amaral casado com Paula Soares Amaral. Filho: Ronaldo Alves Amaral Filho.
3.2.7.4.3) Raissa Alves Amaral tem o filho Hermes Artur Amaral Leite.

Zilda é neta de Leopoldo Tíndaro do Amaral. Ela tem uma memória incrível; lembra de fatos antigos com riqueza de detalhes. Vejam esta preciosidade de informação que ela nos contou num grupo da família, em 25 de novembro de 2021:

“Vovô Leopoldo foi convidado pelo governador de Alagoas, Silvestre Péricles, para ser chefe político de Sertãozinho, tendo recebido a patente de Coronel. Com esta posição, pleiteou e emancipou o município de Major Isidoro [17 de setembro de 1949]. Quando emancipada, ele nomeou como prefeito interino o finado Agenor Vieira Lima e, nas eleições seguintes, apresentou tio Luís, seu irmão, como candidato a prefeito que saiu vitorioso. Depois houve um rompimento político entre ambos e foi tio Luís quem deu o nome da cidade. Na verdade, o finado Isidoro foi o primeiro morador das terras de Sertãozinho, que era só sertão.

Quando tio Toinho [assim era chamado Antônio Ildefonso] chegou em Sertãozinho, comprou terras no Brás e abriu uma algodoeira a vapor. Construiu um sobrado para residir com a família. A rixa entre Amaral e Isidoro começou desde tio Toinho, tanto que ele até construiu outro cemitério, o São Vicente, que é o que temos hoje, porque tinha outro construído pela família Isidoro, que foi demolido muitos anos depois.

Tio Toinho, devido à algodoeira, contratava trabalhadores e foi-se formando ao redor da mesma uma vilazinha que depois passou a ser o povoado de Sertãozinho. Ele abriu escolinha de alfabetização no Brás, que tinha seu nome. Anos depois estudei nessa escolinha e minha professora era Mãe Lala, a mãe de compadre Jesus Amaral. Quando mocinha fui professora dessa escolinha.”

Zilda é a matriarca dos Amaral de Alagoas

Leopoldinho, neto mais jovem do Coronel Calombé,
é fillho de Leopoldo com Nanete.


3.3) CORINA CLOTILDE ALAPENHA DO AMARAL casou com José Domingos de Melo.  Filhos:
Ginete, Gildete, Odete, Aderba, José e Luiz.



Corina Clotilde Alapenha do Amaral

3.3.1) Ginete Amaral Lira (nasceu em 12/12/1930), casada com Camilo José de Lira (nasceu em 17/04/1907). Filhos:
Roberto Amaral (Joaquim Roberto Amaral Lira), Maria Silvana Amaral Lira, José Amaral de Lira e Ana Betânia Amaral Lira.
Os pais de Camilo José de Lira são Luiz Leandro de Lira e Siurinha Anacleta de Lira.
Roberto Amaral, esposa e filhos; com Coronel Amaral e Sônia Amaral

3.3.1.1) Roberto Amaral (Joaquim Roberto Amaral Lira - nasceu em 7 de outubro de 1962) casou com Fabrísia Pimentel do Amaral e tiveram os filhos:

- Leopoldo Ventura do Amaral
- Isadora Ventura do Amaral
- Guilherme José Ventura do Amaral.
Roberto Amaral e Fabrísia Amaral

O ENCONTRO DE IDEIAS MUNICIPALISTAS ENTRE OS LIRA E OS AMARAL

A família Amaral, pela influência política que detinha, pelo empreendedorismo e pelas transformações promovidas no desenvolvimento regional, participou da municipalização de diversos povoados no sertão nordestino. No início do século passado, o Coronel Calombé foi o primeiro prefeito de Correntes, no Estado de Pernambuco. Seus filhos e netos multiplicaram essa influência em outras regiões, a exemplo de Major Isidoro e Batalha, nas Alagoas.

Camilo José de Lira, um líder político com ideal municipalista, era destacado vereador do município alagoano de São Brás. Ele desejava emancipar o antigo distrito de Mocambo, onde tinha a sua família sediada. Assim, foi incansável nessa busca até quando recebeu orientações do deputado Oceano Carleial, com quem tinha muita amizade, a procurar a Família Amaral. O objetivo era aprender os caminhos que levassem à municipalização do Mocambo.

Viúvo, Camilo José de Lira se deslocou para Major Isidoro. Lá, foi muito bem recebido pelos Amaral. Como sempre, a família Amaral tem no acolhimento uma das suas grandes marcas.

Desse relacionamento político e nas visitas a Major Isidoro AL, nasceu uma paixão sertaneja. Camilo José de Lira se encantou por uma neta do Coronel Calombé, sobrinha de Leopoldo Amaral, chamada Ginete Amaral de Melo.

Casaram-se em 12 de abril de 1953, às 9 horas, cujo registro civil foi realizado no Cartório do Distrito de Riacho do Sertão, município de Major Isidoro, Alagoas.

Um ano após o casamento, o antigo Mocambo foi elevado à categoria de município. Ocasião em que meu pai, Camilo José de Lira, indicou Domingos Apóstolo de Lira, seu primo, para assumir como prefeito interino, sendo nomeado pelo governador Arnon de Melo.

Pela Lei n° 1785, de 05 de abril de 1954, foi elevado à categoria de município com a denominação de Feira Grande; desmembrado do município de São Brás.


3.3.1.2) Ana Betânia Amaral Lira casou com José Pedro da Silva. Filhos:
- Jonny Márcio Amaral Silva
Andrezza Cinthia Amaral Silva Araújo
3.3.1.2.1)Andrezza Cinthia Amaral Silva Araújo casou com Lavínio Juliano Araújo Barbosa. Filha: Lavínia Beatriz Amaral Araújo.

3.3.1.3) José Amaral de Lira casou com Josefa Fausto Cardoso Lira (Bezinha), que teve as filhas:
- Moniza Amaral Fausto Lira 
- Camila Amaral Fausto Lira

3.3.2) Gildete Amaral de Souza casada com Achiles Alapenha de Souza. Filhos: Corina Amaral de Souza, Ivalda Amaral de Souza, Elisabeth Amaral de Souza, Iveuza Amaral de Souza, Luiz Gonzaga Amaral de Souza e Erivania Amaral de Souza.
3.3.2.1) Erivania Amaral de Souza casou com Carlos Geraldo Soares de Lima. Filhos:
- Rodrigo Souza de Lima casado com Ivana Maria Lima Tavares.
- Rafaella Souza de Lima Teófilo casada com Rodrigo Augusto dos Anjos Teófilo. Filho: Benício Augusto Alapenha de Lima Teófilo.
3.3.3) Odete Amaral Melo casou com Genário Antônio das Neves. Filhos:
Girlene Melo das Neves, Gizelda Melo das Neves, Genário Melo das Neves, Claudia Melo das Neves e Gerônimo Melo das Neves.
3.3.3.1) Girlene Melo das Neves casou com Merêncio da Costa Barros. Filho: Pedro Melo Neves da Costa Barros.
3.3.3.2) Genário Melo das Neves é casado com Marluce França Barros. Tem o filho: João Paulo França das Neves. Do primeiro casamento tem os filhos: Priscilla Moura Silva das Neves (com Mozer Machado Calheiros tem Eloyse Mayra Moura Neves Calheiros), e Etieny Moura Silva das Neves.
3.3.3.3) Gerônimo Melo das Neves casou com Luciene Andrade das Neves. Filho: Tiago Andrade das Neves.
3.3.4) José Amaral de Melo casou com Marina de Oliveira Melo. Filhos: 
Roberval de Oliveira Melo, Josemário de Oliveira Melo, Iremar de Oliveira Melo, Roseane de Oliveira Melo, Rosiene de Oliveira Melo, Rejane de Oliveira Melo e Vanessa de Oliveira Melo.
3.3.4.1) Roberval de Oliveira Melo casou com Maria Suely Lucas Melo. Filhas:
Caroline Lucas Melo e Irene Lara Lucas Melo.



Laura Rosa do Amaral Costa


3.4) LAURA ROSA DO AMARAL COSTA casou com Nestor Pereira da Costa. Filhos:
Miguel do Amaral Costa (Nozinho), Iperides do Amaral Costa (Nanu), Roosevelt do Amaral Costa, Jesus do Amaral Costa, Estelita do Amaral Alapenha, Irene do Amaral Alapenha e Judith do Amaral Alapenha.

Laura Rosa do Amaral Costa, irmã de minha avó, é um símbolo emblemático da mulher empoderada, guerreira, defensora de suas raízes e de sua honra. Tinha uma postura muito difícil de ser aceita pela sociedade machista que havia no início do século passado. Mas era firme em seus propósitos. Não era uma feminista ideológica, mas foi uma mulher com a honradez de substituir seu marido no momento mais difícil de sua vida.

Viveu numa época complexa, onde a “lei” da caatinga parecia nunca se entender com a Lei do Estado. As famílias viviam sob o regime da bala e da extorsão de marginais, como Lampião por exemplo, que assustava as famílias que não faziam parte de seus vassalos, que não concordavam com os estupros praticados, que não aceitavam o latrocínio e nem a covardia. Muitos outros grupos de bandidos existiram, com mais ou menos destaque. Laura Rosa foi vítima de um deles. O sertão nordestino não só tinha a seca como desafio.

Nesse ambiente, Laura Rosa foi gravemente ferida em sua alma, perdeu seu esposo Nestor Pereira da Costa, o grande amor de sua vida, com o qual construiu uma das mais belas famílias do sertão pernambucano.

O ataque foi traiçoeiro, cruel, alimentado pela inveja de bandidos. Um grande homem sertanejo tombou pela traição que é típica dos covardes, em um dos homicídios mais falados que se tem conhecimento no sertão pernambucano. O fato se deu em um povoado conhecido como Lagoa do Emídio. A propriedade de Nestor, chamada Fazenda Rosilha, ficava próximo daquele local. Pertencia ao vasto território de Correntes, na época. Hoje, está dentro da área do município de Lagoa do Ouro, Pernambuco. 

A guerra estava declarada!

Laura Rosa assumiu surpreendentemente o desafio imposto pelos seus algozes. A regra era clara, e assim era a fala dos marginais: “ou eu, ou tu”. E ela foi ela, guerreira, maravilhosa mulher.

A nossa grande guerreira se tornou um mito sertanejo. Na região há muitas histórias contadas sobre ela, algumas até com exageros. Tornou-se uma lenda. Mas duas verdades temos que aceitar:

Ela venceu a guerra e exterminou todos os seus inimigos. 



3.4.1) Estelita casou com seu primo José de Alapenha Amaral  (Zeca):
Vá ao item 3.8.1 para ver a geração dos dois.

3.4.2) Irene do Amaral Alapenha casou com seu primo Philogônio de Alapenha Amaral. Filho:
Nivaldo (Boêmio).
Hilda Amaral Alapenha.
3.4.3) Judith Costa Alapenha casada com seu primo Abílio Alapenha. Filhos:
Dulce Alapenha Curvelo, Edgar Alapenha, Tarcisio Alapenha, Eunice Alapenha, Maria do Socorro Alapenha Ferreira, Helena Alapenha, Iracema Alapenha e Dalva Alapenha.
3.4.3.1) Dulce Alapenha Curvelo casou com José Eudoxio Curvelo. Filhos:
Valfrido Tomaz Curvelo, Valdemilda Judith Curvelo, José Eudoxio Curvelo Filho, Valdecilda Amélia Curvelo e Sebastião Abílio Curvelo.
3.4.3.1.1) Valfrido Tomaz Curvelo casou com Maria Cristina dos Santos de Abreu Vasconcelos. Filhos:
Valfrido Tomaz Curvelo Junior, Renato Vasconcelos Curvelo, Diana Vasconcelos Curvelo, Murilo Vasconcelos Curvelo e Raquel Vasconcelos Curvelo. 
3.4.3.1.2) Sebastião Abílio Curvêlo casou com Maria da Gloria Godoi. Filhos:
Teodôxio Godoi Curvêlo, Thayane Godoi Curvêlo e Thayze Godoi Curvêlo.
3.4.3.2) Maria do Socorro Alapenha Ferreira casada com José Ferreira da Silva. Filhos:
Cleyson Ferreira da Silva casado com Elizabete Ferreira da Silva. Filhos: Cleyson Ferreira Alapenha, Claryssa Ferreira Alapenha e Maria Carolyna Ferreira Alapenha.
Christiani Alapenha Ferreira Amaral casada com o primo Eduardo Rodrigues Amaral.
3.4.3.3) Dalva Alapenha Borba, casou com Delamário de Araújo Borba. Filhos:
Dayse Viviane Alapenha Borba, Delamário de Araújo Borba Júnior, Drayton Alapenha Borba e Daleth Glayce Alapenha Borba.

3.4.3.3.1) Drayton Alapenha Borba, teve o filho Drayton Platini Eduardo da Silva

3.4.3.3.1.1) Drayton Platini Eduardo da Silva casou com Kátia Bonfim Ribeiro Eduardo. Filho: Heitor Ribeiro Eduardo (20/04/2016).

3.4.3.3.2) Drayton Alapenha Borba, casou com Cláudia Valéria Chagas Pinto Alapenha. Filhos:
 Douglas Cayan Pinto Alapenha, Diogo Cayan Pinto Alapenha e Drayton Cayan Pinto Alapenha


3.4.4) Nosinho casou com a prima Anita (filha de Miguel).
3.4.5) Roosevelt do Amaral Costa casou com Geni Borges do Amaral. Filhos:
Ronaldo Nestor Borges do Amaral, Rejane Maria Borges do Amaral, Roosevelt do Amaral Costa junior, Roseane Maria Borges do Amaral e Ricardo Borges do Amaral.

3.4.5.1) Família de Ronaldo Nestor Borges do Amaral, casado com Jane Maria  Moreira Amaral:
- Patrícia Moreira do Amaral. Filha: Maria Carolina do Amaral Barbosa.
- Roosevelt Amaral Costa Neto.
- Vanessa Kely Moreira do Amaral.
3.4.5.1.1) Vanessa Kely Moreira do Amaral casou com Bruno Pita. Filha:
Valentina do Amaral Pita.
3.4.5.2) Rejane Maria Borges do Amaral casou com Massilon  Gonçalves de Carvalho. Filhos: Fabiano Roosevelt do Amaral Carvalho, Emanoel Gustavo do Amaral Carvalho e Milena Nayara do Amaral Carvalho.
3.4.5.2.1) Fabiano Roosevelt do Amaral Carvalho com Ana Cristina Holanda do Amaral Carvalho teve filhas: Ana Laura de Holanda do Amaral Carvalho e Ana Júlia de Holanda do Amaral Carvalho. No segundo casamento, com Sara Germana Silva Cardoso tem Lorenzo Roosevelt Cardoso de Amaral.
3.4.5.2.2) Emanoel Gustavo do Amaral Carvalho casou com Karla Freire Mota Valença. Filho: Gustavo Mota Valença do Amaral Carvalho.
3.4.5.2.3) Milena Nayara do Amaral Carvalho.
3.4.5.3) Roosevelt do Amaral Costa Junior casou com Maria do Carmo Gomes Duarte. Filhos:
- Malylla Gomes do Amaral casou com Ricardo Barros.
- Hugo Roosevelt Gomes do Amaral casou com Mariana Tenório. Filha: Maria Beatriz.
- Ronaldo Nestor Borges do Amaral Sobrinho.
- Hyggo Roosevelt Gomes do Amaral.
3.4.6) Iperides do Amaral Costa  (Nanu), casado com Anna Augusta Costa. Filhos:
Edson do Amaral Costa, Edvaldo do Amaral Costa, Edgard do Amaral Costa, Edna do Amaral Costa, Edith do Amaral Costa, Edileusa do Amaral Costa e Ednéia do Amaral Costa.
3.4.6.1) Edson do Amaral Costa casado com Sônia Sigrist. Filhos: Rafael do Amaral Sigrist e Gabriel do Amaral Sigrist.
3.4.6.2) Edna do Amaral Costa casada com Alfredo Belíssimo. Filho: Alex do Amaral Belíssimo.
3.4.6.3) Edith do Amaral Costa casada com Antônio Marques da Silva. Filhos: Priscila do Amaral Trindade e Victor do Amaral Silva.
3.4.6.4) Edileusa do Amaral Costa tem a filha Renata do Amaral Costa. 
3.4.6.5) Ednéia do Amaral Costa tem a filha Elisângela Horácio. 
3.5) LUIZ GONZAGA ALAPENHA DO AMARAL, foi o primeiro prefeito eleito pelo voto popular em Major Isidoro (AL), casou com Hercília Sousa Alapenha do Amaral. Filhos:
Arisvaldo Alapenha Amaral, Maria Emília Amaral Wanderley (Dona Miluca), Maria Luiza Amaral Falcão (Zita), Tânia Maria Amaral Medeiros, Maria da Conceição Amaral, Cícero Alapenha do Amaral (Beto), Aridéia Guedes do Amaral e Marcos Luiz Alapenha Amaral (Lourinho).

Leopoldo Amaral incentivou seu irmão, Luiz Amaral, para vir morar em Sertãozinho. O jovem Luiz Amaral comprou, entre outras fazendas, as terras que hoje é conhecida como fazenda do Dr. Camilo, nominada por ele, na época, como Recanto Amaral, onde lá foi morar juntamente com sua esposa, D. Hercília Amaral.

Com o apoio do irmão Leopoldo, elegeu-se prefeito de Major Isidoro. Também foi um grande empreendedor do agronegócio do leite, sendo um dos mais destacados incentivadores do desenvolvimento industrial leiteiro no Estado de Alagoas.

3.5.1) Aridéia Guedes Amaral casada com o primo Vanildo Guedes do Amaral.

Antônio Amaral apresentou e elegeu como prefeito, seu irmão caçula, Vanildo Guedes do Amaral, casado com sua prima legítima, Aridéia Alapenha do Amaral.

Filhos:
Glénio Guedes do Amaral, Vanildo Guedes do Amaral Filho (Pinto), Denise Guedes do Amaral e Gardênia Amaral de Oliveira.
3.5.1.1) Denise Guedes do Amaral casou com Jacino de Amorim Neto. Filhos:
Camila Amaral de Amorim e Wagner Amaral de Amorim.
3.5.1.1.1) Wagner Amaral de Amorim casou com Diana Picolotto Amaral. Filha:
Beatriz Picolotto Amaral.
3.5.1.1.2) Camila Amaral de Amorim casou com Andrew Sanders. Filhas:
Aimee Marie Amaral Dralle e Kyra Amaral Sanders.
Camila e esposo

3.5.1.2) Glênio Guedes do Amaral casou com Isabel Costa do Amaral. Filhos:

Glênio Costa do Amaral, Gustavo Costa do Amaral, Guilherme Costa do Amaral e André Costa do Amaral.
3.5.1.3) Vanildo Guedes do Amaral Filho (Pinto) casou com Rosalie Lima do Amaral. Filhos: Diogo Lima do Amaral, Livya Lima do Amaral e Laíssa Lima do Amaral.
3.5.1.4) Gardenia Amaral de Oliveira casada com Jailton de Oliveira. Filhos:
Rodrigo Leopoldo Amaral de Oliveira e Paula Marília Amaral de Oliveira.
3.5.2) Maria Emília Amaral Wanderley  (Dona Miluca), casou com Antônio Wanderley. Filhos:
Maurício Amaral Wanderley, Marcelo Amaral Wanderley, Marcos Amaral Wanderley, Antônio Amaral Wanderley, Márcia Amaral Wanderley e Mônica Amaral Wanderley.
3.5.2.1) Maurício Amaral Wanderley casou com Dayse Agostinho Wanderley. Filhos:
Larissa Agostinho Wanderley
Marília Agostinho Wanderley
Maurício Amaral é Promotor de Justiça MP AL


Maurício, esposa e filhas.

3.5.3) Cícero Alapenha do Amaral (Beto) casado com Lenilda Lacerda Cavalcante do Amaral. Filhos: 
Karla Hercília Lacerda do Amaral, casada com Guilherme César Pereira de Melo tem os filhos: João Vitor Amaral Melo e Maria Clara amaral Melo.
Ludymilla Lacerda do Amaral Melo, casada com Eduardo Pedrosa de Melo, tem a filha Maria Eduarda Amaral Melo.
3.5.4) Arisvaldo Alapenha Amaral, casado com Maria Neuza Morais Amaral. Filhos: 
Wilma, Suely, Wilson, Sandra, Gilson e Valéria.
3.5.4.1) Wilma Morais do Amaral Canuto, casada com Hudson Rui Canuto Lima. Filhos:
3.5.4.1.1) Ybna Danielle Amaral Lima Ricos Olhos, casada com Luís Miguel Prades Ricos Olhos. Filhos: Beatriz Amaral Lima Ricos Olhos e Eduarda Amaral Lima Ricos Olhos.
3.5.4.1.2)Henry  Hudson Amaral Lima (Kiko), casado com Simoney Fernanda Pereira Lima. Filhos: Maria Luísa Amaral Lima e Henrique Hudson Amaral Lima.
3.5.4.2) Suely Morais do Amaral. Filhos:
3.5.4.2.1)Roberto Acioly Casado Filho.
3.5.4.2.2)Igor Amaral Casado, casado com Andressa Loureiro de Mendonça Alves Amaral.  Filho: Igor Loureiro de Medonça Amaral Casado.
3.5.4.3) Wilson Morais Amaral. Filhos: 
3.5.4.3.1) Dyego Rafael Firmino Amaral, casado com Larissa Gomes Bezerra Amaral.
3.5.4.3.2) Sebastião Nicloas Firmino Amaral, casado com Elaine Meury Santos da Rocha. 
3.5.4.3.3) Nicolle Rafaella Firmino Amaral.
3.5.4.3.4) Fabiana Cristina da Silva Amaral. Filhos:
Faynna Kelly Amaral Cavalcante e Faymma Kelly Amaral Cavalcante.
3.5.4.3.4.1) Faymma Kelly Amaral Cavalcante. Filhos:
Antony Gabriel Amaral dos Santos, Júlia Sofi Amaral dos Santos e Gabriela Eloa Amaral dos Santos
3.5.4.3.5) Alysson Silva Amaral. 
3.5.4.3.6) Werdley Thiago Silva Amaral.
3.5.4.4) Sandra Morais Amaral de Sousa, viúva de Luís Abílio de Sousa Neto.
Luís Abílio de Sousa Neto foi governador de Alagoas


3.5.4.5) Gilson Morais Amaral, casado com Naira Vieira Nobre. Filha: Naiara Nobre Amaral.
3.5.4.6) Veléria Morais Amaral.


3.6) OLINDINA DO AMARAL REIS casou com Antonio Manoel dos Reis. Filhos:
Hélio do Amaral Reis, Quitéria do Amaral Reis, Célia do Amaral Reis e Romildo do Amaral Reis.
3.6.1) Quitéria do Amaral Reis. Filhos:
Licurgo Tramaturgo Brandão Neto.
Nadja Alexandrina Brandão Cardoso. Filhos: Dirceu de Andrade Cardoso Neto, Alexsandre Brandão Cardoso e Nodge Brandão Neto.
3.6.2) Romildo do Amaral Reis casou com Maria Ginete Leite do Amaral: Filhos: Romildo do Amaral Reis Filho, Petrúcia Vânia Amaral de Souza Leão, Patrícia de Cássia Leite do Amaral Antunes.
3.6.2.1) Romildo do Amaral Reis Filho casou com Cristina Medeiros Vieira de Cunha Reis. Filhos: Diogo Vieira da Cunha Amaral Reis e Gabriel Vieira da Cunha Amaral Reis.
3.6.2.2) Petrúcia Vânia Amaral de Souza Leão casou com Carlos de Souza Leão Neto. Filhos: Rafael Amaral de Souza Leão, Carlos de Souza Leão e Ceres Maria Amaral de Souza leão.
3.6.2.3) Patrícia de Cássia Leite do Amaral Antunes casou com Luis Eduardo Cavalcanti Antunes. Filhos: Renato do Amaral Antunes, Luis Eduardo Cavalcanti Antunes Filho e Maria Gabriela do Amaral Antunes.
3.6.3) Célia do Amaral Reis casou com José do Carmo Bacelar. Filhos:
Maria de Fátima dos Reis Bacelar e José Teixeira Bacelar Neto.
3.6.4) Hélio do Amaral Reis casou com Ivanira Alves dos Reis. Filhos:
Emídia Olindina Reis de Lima, Antônio Hélio Alves do Amaral Reis, Wellington Alves do Amaral Reis, Edjane Maria do Amaral Farias, Fernando Alves do Amaral Reis, Ney Alves do Amaral Reis e Edna Amaral Reis de França.
3.6.4.1) Emídia Olindina Reis de Lima casada com José dos Santos Lima. Filhos:
Josivânia Reis de Lima, José Roberto Reis de Lima, Josivan Reis de Lima e Josman Reis de Lima.
3.6.4.2) Antônio Hélio Alves do Amaral Reis casou com Aliete Reis de Lima. Filha:
Mônica Wellington, que é mãe de Pâmela, Paula e João. 
3.6.4.3) Wellington Alves do Amaral Reis casou com Isabel Reis. Filhos:
Patrícia Reis e Priscila Reis. 
3.6.4.4) Edjane Maria do Amaral Farias casou com Manoel de Souza Farias. Filhos:
Manoela do Amaral Farias, Monique Farias de Almeida e Wellington do Amaral Farias. 
3.6.4.5) Fernando Alves do Amaral Reis casou com Lucijane Reis. Filhos:
Ítalo Reis e Glenda Reis.
3.6.4.6) Ney Alves do Amaral Reis casou com Tânia Oliveira do Amaral Reis. Filhos:
Rafael Oliveira Reis e Tatiane Oliveira Reis. 
3.6.4.7) Edna Amaral Reis de França casou com Leonardo Ferreira França. Filhos:
Taciana Amaral Ferreira França e Leonardo Ferreira França Filho. 

3.7) PÉRICLES

Péricles era funcionário do Banco Central do Brasil em São Paulo. Com problemas de saúde da visão, desenvolveu cegueira e retornou para Correntes, Pernambuco. Ele e Laura Rosa viveram seus últimos dias sob os cuidados de Ronaldo Nestor Borges do Amaral.

3.8) MIGUEL FILHO (esposa Laura Alapenha). Filhos:


Emygdia de Alapenha Amaral, Alexande de Alapenha Amaral, José de Alapenha Amaral, Anita de Alapenha Amaral, Antônio de Alapenha Amaral, Philogônio de Alapenha Amaral, Nozinho de Alapenha Amaral e Rivadavel de Alapenha Amaral.

3.8.1) São Filhos José de Alapenha Amaral (Zeca), com Estelita Costa do Amaral:
Edna Amaral Costa, Durval Amaral Costa (Tuta), Marlene Costa do Amaral, Nestor Amaral Costa (Nena), Manoel Amaral Costa, José de Alapenha Amaral Filho, Ivone Amaral Costa Vilela, Luci Amaral Costa Ferro, Maria Amaral Costa (Zita) e Luzia Amaral Costa.

3.8.1.1) Luzia Amaral Costa, casada com José Monteiro de Lima. Filhos:
Reginaldo Monteiro do Amaral e Ronadja Monteiro do Amaral.
3.8.1.1.1) Reginaldo Monteiro do Amaral casou com Jussara Amaral Vilela Monteiro. Filhos:
Rayssa Monteiro do Amaral Vilela, Rhayanne Monteiro do Amaral Vilela e Luzia Amaral Costa Neta.

Roberto Amaral e Tuta


3.8.1.2) Filhos de Durval Amaral Costa (Tuta):
Dacle Edson Ferro Amaral , Durval Costa Amaral Filho, Duenio Ferro Amaral, José Alapenha do Amaral Neto e Demuriex Tindero Amaral.
3.8.1.2.1) Dacle Edson Ferro Amaral casou com Ana Maria Correia Ferro Amaral. Filhos:
Helena Dayana Ferro Amaral, Dacle Edson Ferro Amaral Segundo e David Calombé Tenorio Ferro Amaral. Extramatrimônio: Janiel Felipe Gonçalves Amaral.
3.8.1.3) Edna Amaral costa Vilela casou com Osvaldo Barbosa Vilela. Filhos:
Osvaldo Barbosa Vilela filho, Edsom Amaral Vilela, Cleide Amaral Vilela, Marlize Amaral Vilela, Ivaldo Amaral Villela, Quitéria Amaral Vilela, Maria Sônia Amaral Vilela Barbosa , Ivan Amaral Vilela, Laura Rosa Amaral Vilela, Ivonete Amaral Vilela, Rosycleia Amaral Vilela, Jussara Amaral Vilela, Edvaldo Amaral Vilela, Maria Bethânia Amaral Vilela e Mariza Amaral Vilela.
3.8.1.3.1) Osvaldo Barbosa Vilela Filho casou com Sebastiana Vicente dos  Santos, pais de:
Fernanda santos Vilela. Filha: Maria Lorena Vilela.
Fernando Henrique Santos Vilela.
3.8.1.3.2) Marlize Amaral Vilela de Queiroz casou com Antônio Lins de Queiroz, pais de:
Alex Sandro Vilela de Queiroz e Allan Rodolpho Amaral Vilela de Queiroz.
3.8.1.3.2.1) Alex Sandro casado com Adelma Queiroz, pais de:
Laura Beatriz Vilela de Queiroz, Luan Henrique Vilela de Queiroz e Alex Sandro Vilela de Queiroz Filho.
3.8.1.3.3) Ivaldo Amaral Vilela casou com Maria Salete Rocha Vilela, pais de:
Igor Rocha Amaral Vilela, casado com Marina Rodrigues Reis de Araújo Amaral.
3.8.1.3.4) Quitéria Amaral Vilela casou com Antônio Brito, pais de:
Welligton Amaral Vilela Brito e Edna Bianca Amaral Vilela Brito.
3.8.1.3.5) Maria Sônia Amaral Vilela Barbosa, casada com Roberto Rodrigues Barbosa, pais de: Gabriela vilela Barbosa.
3.8.1.3.6) Ivan Amaral Vilela casou com Célia Maria Alves Luz. Pais de: Rita Iasminny de Cássia Luz Amaral, Ivan Amaral Vilela Filho e Iara Ingrid Luz Amaral.
3.8.1.3.7) Laura Rosa Amaral Vilela(Divorciada), mãe de:
Kyara Amaral Vilela Duarte e Kalynny Maria Amaral Vilela Duarte.
3.8.1.3.8) Maria Ivonete Amaral Vilela, casou com seu primo, Etevaldo José Amaral Vilela, pais de: Lucas Amaral Vilela.
3.8.1.3.9) Rosycleia Amaral Vilela (Divorciada), mãe de: Jhonnatta Richarlly Amaral Vilela Tavares.
3.8.1.3.10) Jussara Amaral Vilela, casada com seu primo, Reginaldo Monteiro do Amaral. Pais de:
Rayssa Monteiro do Amaral Vilela, Rhayanne Monteiro do Amaral Vilela e Luzia Amaral Costa Neta.
3.8.1.3.11) Edvaldo Amaral Vilela (divorciado). Pai de:
Osvaldo Barbosa Vilela Neto, Edvaldo Amaral Vilela Júnior e Eduarda Mônique Souza Amaral.
3.8.1.3.12) Maria Bethânia Amaral Vilela casada com Jorge Eduardo Cardoso Cavalcante.
3.8.1.3.13) Ivone Amaral Costa Vilela casou com João Barbosa Vilela. Filhos:
Janio Amaral Vilela, Etevaldo José Amaral Vilela, Estelita Amaral Vilela, Inalda Amaral Vilela, Josefa Amaral Vilela e Silvania Amaral Vilela.
3.8.1.3.13.1) Janio Amaral Vilela casou com Gilma Araújo Ferro. Filhos:
Jean Carlos Ferro Vilela.
Jânio César Ferro Vilela casado com Ioná Monteiro são pais de: Eduardo Monteiro Ferro.
3.8.1.3.13.2) Silvania Amaral  Vilela Teixeira casou com  Ivo Teixeira de Vasconcelos. Filhos :
Shirley Vilela Teixeira Paes, casada com Alexsander Oliveira Paes.
Charline Vilela Teixeira Cunha, casada com Walmir Cunha de Souza.
Chirlayne Vilela Teixeira.
Silvania Vilela Teixeira Marques, casada com Edmilson Marques dos Santos pais de: Pedro Henrique dos Santos Neto.
3.8.1.3.13.3) Inalda Amaral Vilela casada com Edvaldo Alves do Nascimento.
3.8.1.3.13.4) Etevaldo José Amaral Vilela casado com sua prima Maria Ivonete Amaral Vilela. Filho: Lucas Amaral Vilela.
3.8.1.3.13.5) Josefa Amaral Vilela, casada com Noé Macário Teixeira. Filhos:
Noevaldo Amaral Teixeira e Nayara Amaral Teixeira.
3.8.1.3.13.6) Estelita Amaral Vilela casou com Osvan Farias Monteiro. Filhos:
Quennadja Amaral Monteiro, casada com Uriel Tenorio da Silva. Pais de: Raphaela Amaral Oliveira e Bárbara Mellyssa Amaral Tenorio.
Cleversson Amaral Monteiro. Pai de: Kennyson Leandro Santos Muniz Monteiro, Larissa Kemylle Muniz Monteiro, Kevin Muniz Monteiro e Kaio César Muniz Monteiro.
3.8.1.4) Marlene Costa do Amaral casou com José Ivo Costa do Amaral. Pais de:
Gledison Costa do Amaral, Glênia Ermânia Costa do Amaral e Glênio Costa do Amaral.
3.8.1.5)Maria Amaral Costa (Zita) casou com Luiz Oliveira dos Santos. Filhos:
José Amaral dos Santos, Cássia Roberta Amaral dos Santos, Márcia Amaral dos Santos, Victor Amaral dos Santos e Mateus Amaral dos Santos.
3.8.1.5.1)José Amaral dos Santos casou com Ana.
3.8.1.5.2)Cássia Roberta Amaral dos Santos casou com Ronildo Francisco Souto dos Santos. Filhos:
Robson Filipe Amaral Souto e Gustavo Luiz Amaral Souto.
3.8.1.5.3)Márcia Amaral dos Santos casou com Gerson Carlos da Silva Junior. Filhos:
Thayse Fernanda Amaral Carlos, Thyago Augusto Amaral Carlos e Thainá Victória Amaral Carlos.
3.8.1.5.4)Victor Amaral dos Santos casou com Verônica. Filha:
Maria Heloisa Amaral
3.8.2) Philogonio de Alapenha Amaral casou com sua prima Irene Alapenha Amaral. Filhos:
Nivaldo (Boêmio).

Major Amaral
Nesta foto ele está com: Etelvina, Expedito e Dumouriez

RAMIFICAÇÃO DO MAJOR AMARAL – ANTÔNIO ILDEFONSO
04) ANTÔNIO ILDEFONSO DA SILVA AMARAL, também chamado de Major Amaral, casado com Etelvina Monteiro do Amaral (Lozinha). Filhos:
Zoraide Monteiro do Amaral (nasceu em 03/11/1909 e faleceu criança), José Hermínio Amaral, Dumouriez Monteiro Amaral (N 04/06/1912 F 01/07/1994), Expedito Monteiro do Amaral (N 03/12/1910 F 09/03/1986), Sebastião Monteiro do Amaral (N 23/04/1915 F 09/06/1969), Antônio Monteiro Amaral (N 18/09/1919 F 08/07/1991), Verônica Monteiro Amaral Cavalcanti e José Monteiro Amaral (Faleceu 06/01/1976).
Antônio Amaral Filho (1904 - 1975) nasceu de um relacionamento casual com uma jovem indígena da etnia Fulni-ô; ela faleceu em consequência de complicações do parto.

Major Amaral


Major Antônio Ildefonso da Silva Amaral foi um rico fazendeiro de família nobre de Bom Conselho, Pernambuco, patenteado Major pelo Governo Estadual. Homem empreendedor, resolveu investir nas terras do sertão de Alagoas, principalmente no beneficiamento de algodão, pois a região se tornou promissora com o advento do projeto têxtil de Delmiro Gouveia no alto sertão. Delmiro era seu contemporâneo e grande empreendedor também, no início do século passado.

O Major Amaral se encantou com as terras alagoanas que logo se tornariam o pequeno povoado de Sertãozinho, que antecedeu o município de Major Isidoro. Comprou a Fazenda Brás e, na pequena vila que se tornou o povoado de Sertãozinho, construiu um sobrado para residir com sua família, na rua atualmente denominada Sargento Benevides Montes. Comprou, ainda, as terras em frente à sua casa e construiu um Vapor de Algodão, que era o nome dado à usina de beneficiamento de algodão.

Ao redor da usina, o povoado cresceu promissoramente!

Dumouriez Amaral, seu filho, manifestou vocação sacerdotal e desejo de se tornar Padre. Seu pai o enviou para estudar teologia, em Roma, na Itália. Lá se ordenou Padre. Em uma de suas viagens de férias ao então povoado de Sertãozinho, seu pai foi surpreendido por um bilhete do cangaceiro Lampião, impondo que o Major Amaral lhe entregasse determinada quantia em dinheiro; caso contrário a tropa de cangaceiros invadiria a Fazenda Brás, entraria em Sertãozinho e a saquearia, deixando um rastro de sangue, tanto na fazenda como no povoado. Essa era a prática do cangaço naquela época. Muito preocupado com a situação, o Major Amaral descartou o confronto com Lampião e resolveu atender o pedido.  

Ao ter conhecimento que Lampião tinha respeito para com os sacerdotes, o seminarista Dumouriez Amaral logo se prontificou para ser o portador do valor extorquido pelo cangaço, para que não fizessem perecer a população de Sertãozinho e poupassem a Fazenda Brás.

Dumouriez, numa ação arriscada, resolveu dividir a quantia. Ao chegar diante de Lampião, informou que seu pai só mandara a metade, por ser o que dispunha. Nesse instante foi provocado por Corisco, o segundo líder do bando: “tá com medo, seu vigário?” Dumouriez respondeu de pronto: “ainda não vi do que!”. Lampião, então, ordenou a Corisco respeito para com o vigário e se deu por satisfeito com a soma em dinheiro que recebera. Assim, a Fazenda Brás foi poupada e Sertãozinho prosseguiu sua história.

Em 28 de julho de 1938, com 40 anos de idade, o cangaceiro Lampião e parte do bando foram abatidos pela polícia de Alagoas, numa emboscada montada no município de Poço Redondo, vizinho Estado de Sergipe, onde o cangaceiro costumava descansar de suas atrocidades. Na Grota do Angico, Lampião e seu bando foram surpreendidos com rajadas de metralhadora, arma que era novidade na época.


José Hermínio

4.1) JOSÉ HERMÍNIO AMARAL. Filhos:
Arnaldo Amaral, Sebastião Amaral (Lila) e Edson Amaral.

Sebastião jr e seu Pai, Lila

4.1.1) Edson Amaral, casado com Clara Silvestre Amaral, tiveram dez filhos e adotaram uma menina:
Pedro Edson Amaral (falecido), Washington Luís Silvestre do Amaral, Maria Aparecida Silvestre do Amaral, Ana Margateth Silvestre do Amaral, Neide Mary Silvestre do Amaral, José Hermínio do Amaral Neto (falecido), João Batista Silvestre do Amaral, Naide Maria Silvestre do Amaral (falecida), Fernando Antônio Silvestre do Amaral, Rosana Alexandre da Silva (adotiva).
4.1.1.1) Pedro Edson Amaral casou com Maria Lúcia Barbosa Amaral, tiveram os filhos:
Adriano Guilherme Barbosa Amaral, Clara Barbosa Amaral, Catarina Barbosa Amaral, Antônio Eduardo Barbosa Amaral, Arthur Barbosa Amaral.
4.1.1.2) Washington Luís Silvestre do Amaral casou com Mara Aguiar Amaral. Filhos:
Bruno Aguiar Amaral, Washington Luís Silvestre Amaral Filho e Thiago Silvestre Amaral.
4.1.1.3) Maria Aparecida Silvestre do Amaral casou com José da Silva Araújo (falecido), assumindo o nome de Maria Aparecida Amaral Araújo e tiveram 4 filhos, casou novamente com José Olímpio (não teve mais filhos). Filhos:
Kelvia Cristina Amaral Araújo, Henry Sidney Amaral Araújo, Hélder Amaral Araújo e Herbert Amaral Araújo.
4.1.1.4)Ana Margareth Silvestre do Amaral casou com Ilmo Wanderley Gallindo, assumindo o nome de Ana Margareth do Amaral Gallindo.Filhas:
Ilana Amaral Gallindo e Iana Amaral Gallindo.
4.1.1.5) Neide Mary Silvestre do Amaral casou com João Tenório de Almeida, assumindo o nome de Neide Mary do Amaral Almeida. Filhos:
Gabriela Amaral Almeida, João Gabriel Amaral Almeida, Daniela Amaral Almeida, Graziela Amaral Almeida e Manuela Amaral Almeida.
4.1.1.6) José Hermínio Amaral Neto casou com Maria Isabel Rodrigues Amaral. Filhas:
Sophia Rodrigues Amaral, Isabelle Rodrigues Amaral e Clarissa Rodrigues Amaral.
4.1.1.7) João Batista Silvestre do Amaral casou com Roseli Alves de Almeida Amaral. Filhos:
Allan George de Almeida Amaral, Aline de Almeida Amaral e Alane de Almeida Amaral.
4.1.1.8) Fernando Antônio Silvestre Amaral casou com Elisabete de Almeida Amaral.  Filhos:
Fernanda de Almeida Amaral, Bruna de Almeida Amaral e Nathalia de Almeida Amaral.
4.1.1.9) Rosana Alexandre da Silva casou mas divorciou-se. Filhos:
Felipe Alexandre da Silva e Fabian Alexandre da Silva.
4.1.2) Arnaldo Amaral, casado com Janusir Soares Amaral tiveram 10 filhos:
José Arnaldo Amaral, Nárriman Saores Amaral, Arlene Amaral de Carvalho, Arluze Amaral Almeida, Arnon Soares Amaral, Airon Soares Amaral, Alexandre Soares Amaral, Arlan Soares Amaral, André Soares Amaral (falecido) e Anna Thereza Soares Amaral.
4.1.2.1) José Arnaldo Amaral. Filhos:
Ariane Carla, José Vicente Zirpole Amaral, Maria Carolina Zirpole Amaral, Maria Adélia Zirpole Amaral, Joaquim Oliveira Amaral, Pedro Henrique Oliveira Amaral e Ana Carolina L.C. Amaral.
José Arnaldo Amaral foi Prefeito de Olinda PE
Foto: Observatório de Olinda


4.1.2.2)  Nárriman Soares Amaral. Filhos:
Januzilla Amaral de Matos, Arnaldo Amaral Neto e Camilla Rafhaela Amaral de Matos.
4.1.2.3)  Arlene Amaral de Carvalho. Filhos:
Bruno Amaral de Carvalho, Itállo Amaral e Giacommo Idelfonso Amaral Zambom.
4.1.2.4) Arluze Amaral Almeida casada com Jorge Luis Almeida. Filhos:
Lilian Amaral Almeida, Rômulo Amaral Almeida e André Luis Amaral Almeida.
4.1.2.5) Arnon Soares Amaral casado com Josemilda L.M.Amaral. Filho:
Renato Lima Amaral.
4.1.2.6) Airon Soares Amaral. Filhos:
Filipe Lima Amaral. Nasceu 21/07 a filha Júlia Calazans Amaral.
Arthur Lima Amaral
4.1.2.7) Alexandre Soares Amaral. Filhas:
Nathália Silvestre Amaral e Alexandra Silvestre Amaral.
4.1.2.8) Arlan Soares Amaral casado com Maria Elvira B.V.Amaral. Filho:
Arlan Soares Amaral Filho
4.1.2.9) Anna Thereza Soares Amaral. Filho:
Luiz Alfredo Amaral Ramos.
4.1.3) Sebastião Amaral casado com Gláucia Cavalcante  do Amaral. Filhos:
João  José  Cavalcanti do Amaral, Ricardo José  Cavalcanti do Amaral, José Afonso Cavalcanti do Amaral, Rita de Cassia Cavalcanti do Amaral, Sebastião Amaral Júnior, Maria Auxiliadora Cavalcanti do Amaral e José Hermínio da Silva Amaral Neto.

4.1.3.1) João José Cavalcanti do Amaral casou com Josefina  Cláudia  Zirpoli  Amaral. Filhos:
Camila Zirpoli Amaral e Juana Zirpoli Amaral.
4.1.3.2) Ricardo José  Cavalcanti  do Amaral  casou com Valda Lúcia  Godoy  Amaral. Filhos:
Raissa Godoy Amaral e Raquel  Godoy  Amaral.
4.1.3.3) Raissa Godoi Amaral  casou com Petrus Gomes do nascimento e tem o filho:
Heiltor Godoy Amaral Nascimento.
4.1.3.4) José  Afonso  Cavalcanti  do Amaral  casou com Maria das Graças  Vilela Amaral. Filhos:
Mariana Vilela Amaral, Marcos Vilela Amaral e Lucas Afonso Vilela Amaral.
4.1.3.5) Rita de Cassia  Cavalcanti  Amaral casou com Alfredo  Canuto  Amaral. Filhos:
Sebastiao Amaral Neto e Cássia Canuto Amaral.
4.1.3.6) Sebastião  Amaral  Junior  casou com Sandra Maria  de Andrade  Amaral. Filhos:
Ruan de Andrade Amaral, Renan de Andrade Amaral e Rany de Andrade  Amaral.
4.1.3.6.1) Ruan de Andrade Amaral casado com Laisa Barbosa Melo Silva. Filha:
Maria Luiza Barbosa Amaral.
4.1.3.7) Maria  Auxiliadora  Cavalcanti  do Amaral  casou com Everaldo  Catão. Filhos:
Ludimila Catão  Amaral  e Yure Catão Amaral
4.1.3.8) José Hermínio da Silva Amaral Neto  casou com Diva  Aleixo. Filhos:
Gabriel Aleixo Amaral e Taís Aleixo Amaral.
Dumouriez Amaral e família

4.2) DUMOURIEZ Monteiro Amaral (1912-1994) casou com Maria de Lurdes Malta Amaral. Filhos:
Sebastião Malta Amaral, José Jorge Malta Amaral e César Eustáquio Malta Amaral. Extra Matrimônio: Antônio da Silva Amaral Neto.

Dumouriez era teólogo formado em Roma, exerceu a função de Padre da Igreja Católica e, depois, foi Juiz de Direito do Estado de Alagoas. 

DUMOURIEZ - O AMOROSO (Crônica de Ubireval Alencar)

Uma família de prósperos pecuaristas de Major Isidoro (antigo Sertãozinho), Sr. Antônio Ildefonso Silva Amaral e D. Etelvina Monteiro, fecundaram os filhos Expedito, Duda, Vera, Antônio e Dumouriez. O moço de privilegiada inteligência nascia (04.06.1912) para contemplar as verdades filosóficas e sobre elas debruçar-se por toda sua vida. Sacerdotes intuitivos da prelazia logo encaminharam Dumouriez para estudos secundários no Seminário da Imaculada Conceição, Várzea, Recife-Pe. Findo o segundo grau, todo seminarista naquela época teria que cursar dois anos de filosofia e mais quatro anos de teologia. 

O precoce estudante é escolhido para estudar sequencialmente em duas universidades da Europa, onde as aulas eram ministradas exclusivamente em latim, uma vez que o latim era língua oficial durante a missa e havia também estudantes de outros países aí concorrendo. Por isso, somente candidatos de inteligência privilegiada eram selecionados às universidades no exterior. Segundo Sebastiãozinho, e apontamentos de Florinha,  de acordo com relatos de seu pai,  Dumouriez segue em 1929 para o Seminário Superior de Aix, em Provence, França, em cuja língua Dumouriez já se comunicava, além do espanhol, latim e estudos do grego. De  1931 a 1935 transfere-se para a conhecida Universidade Gregoriana, em Roma, onde cursa Teologia Dogmática.  Todos os passos foram galgados pelo estudioso seminarista e, aos vinte e três anos de idade, mediante autorização especial da Santa Sé, o filho de Major Isidoro complementa seus estudos de filosofia e teologia dogmática, sendo ordenado sacerdote no viço da idade (28.10.1935), consagração e celebração da primeira missa sacerdotal em Roma.

Mata Grande teve o privilégio de acolhê-lo, já habituado ao frio europeu, por ser clima mais agradável. O brilhantismo e argumentação de ideias, objetivando a formação cristã, logo causa fama e interesse dos paroquianos (as) mais atentos ao novo vigário. As famílias matagrandenses sempre foram de notório sentimento cristão, e por vezes recheado de sentimentalismo religioso como culto e devoção a  imagens, títulos de irmandades, procissões, estereótipos desnecessários à adoração de um Senhor e Deus.

Como em toda agremiação/associação afim, havia predominantemente moças e grande número de  senhoras dedicadas aos serviços da igreja, leais colaboradoras da paróquia, que até recebiam epítetos de "beatas". Dentre elas, Maria de Lourdes Malta, uma das filhas do segundo casamento de João Gomes Malta de Sá com Manuela Albuquerque (tia Nelinha), assim relembrados: Zoraide, Homero, Carminha, Rosalva, Aída, João Malta (Jari), Célia e Gerusa. Havia outros irmãos por parte de pai de casamento anterior (e foram duas irmãs sucessivamente casadas com o mesmo João Gomes Malta Sá): Antonino, Gentil, Mariquita, Eustáquio e Deusdete. Uma linda geração, mas que imbróglio  mais tarde daria!

A jovem Maria de Lourdes era das mais piedosas e assíduas aos ritos religiosos da paróquia. Compenetra-se da fé no desejo de servir mais próxima ao novo e atraente  sacerdote, cuja visão atingiria mais longe os desígnios de Deus. E o belo sacerdote termina por compreender que o amor a Deus também poderia se realizar dentro da vivência de uma família. A jovem devota sucumbe aos ensinamentos, deixa-se encantar pelo homem e padre que viria a constituir parte íntima de sua família. Um escândalo na época (e "moça de família"), assim diziam os simplórios e de línguas ferinas. E o amor humano que se pode conjugar ao amor divino frutificou, calou línguas endiabradas até entre familiares, e os novos amantes/parceiros vieram a dar testemunho ao mundo de que os céus escrevem certo por linhas aparentemente tortas.

O inteligente sacerdote e agora esposo logo se desincompatibiliza dos encargos e funções sacerdotais, presta concurso público para Oficial do Registro Civil, passando a exercer suas atividades em Mata Grande, num casarão defronte à Matriz. Mas o novo casal jamais renunciaria à fé, aos princípios elevados em que se formara.  Vivendo a nova atmosfera de "pombinhos", sempre dando "Graças a Deus", um refrão que consagraria toda vida o nobre sacerdote e companheiro. Dessa singular união vieram ao mundo Sebastião, José Jorge e César. 

O inquieto e competente homem público logo investe na carreira jurídica, e já bacharel em Direito presta novo concurso público, vindo a exercer a Magistratura no Estado até sua aposentadoria. D. Lourdes não apenas esposou um homem de fé, um cidadão de competência em Ofícios Públicos, mas ganhou o melhor do ser humano: a nobreza de uma vida a dois, o olhar benfazejo, a retidão em todos os passos de vida particular e pública. Dumouriez fazia um bem enorme aos que se lhe achegavam. - "Está bem você? Graças a Deus". Era seu bordão de amizade, de início e fim de conversa. E demoraram-se anos, com filhos já crescidos, para que um pedido de licença especial de casamento que Dumouriez havia requerido à Santa Sé fosse deliberado. Na cidade de Palmeira dos Índios, já no exercício do cargo de Juiz em comarca próxima, o casal recebe as bênçãos nupciais concelebrando um encontro, um desejo e uma realização sonhada. 

Tive a honra de privar da amizade com Dr. Dumouriez, em raros e curtos encontros, e cada vez mais me certificava da luminosidade da inteligência, do selo do eterno sacerdote ("Tu es sacerdos in aeternum") cujo carisma jamais iria desaparecer. Mas é chegado o OUTONO DO PATRIARCA, sendo pai e avô, e como todo rejuvenescer da idade maior, nos intervalos de vigilância e cuidados de D. Lourdes (sobretudo vivendo em Maceió e com ocupações dela no Cartório em Mata Grande), uma agradável secretária do lar em Maceió concebe mais um filho -  Antônio, alto como o pai, que trouxe consigo o carimbo da elegância paterna, de olhar alongado sobre as pessoas. Pós turbilhão inicial, o garoto foi recebido e acolhido pela família, hoje um jovem pré-universitário.

Há pessoas que vêm a esse mundo para deixar registros modelares, quebrar preconceitos e nos ensinar que a vida é o bem e valor que cada um lhe concebe. Está aí. Uma geração de filhos que tiveram incursões na política, Sebastião (vereador) Jose Jorge (vereador, prefeito), Cesar (deputado em mais de uma legislatura). Samyr Malta, neto de Dumouriez, retoma os passos da família, e se elege pela segunda vez, agora com pleito em Maceió (2016).

Esse é o preito de gratidão ao homem, ao sacerdote e magistrado, e pai de família, sobretudo. Num último colóquio que tivemos em Maceió, eu lhe antecipara a inspiração do título da crônica que faria (DUMOURIEZ - O AMOROSO), e ele me pedira que desse tempo ao tempo, julgando-se fragilizado ante as intempéries da existência. Que nota relevante da humildade dos grandes homens, abstendo-se da louvação enquanto vivo. Tive, por fim,  a primazia de ter sido batizado e ungido por suas mãos na pia batismal de Mata Grande, nos idos de 1944. Trago, agora, em "BANDEJA DO TEMPO" a promessa que lhe fizera ainda em vida. 

Fonte: https://omatagrandense.blogspot.com/2017/03/ - acesso em 07/05/2024.


4.2.1) Sebastião Malta Amaral casado com Flora Amália Albuquerque Malta Amaral. Filhos:
Uriel Albuquerque Malta Amaral, Raquel Albuquerque Malta Amaral, Aline Albuquerque Malta Amaral e Daniel Albuquerque Malta Amaral.
4.2.1.1) Uriel Albuquerque Malta Amaral casado com Rita de Cássia Teixeira Malta Amaral. Filhos:
Victor Teixeira Malta Amaral casado com Cely Lima Vilar de Oliveira Malta.
Laís Teixeira Malta Amaral
4.2.1.2) Aline Albuquerque Malta Amaral dos Santos, casada com Manoel João dos Santos Junior: Filhos:
Hélio Jorge Albuquerque Malta Amaral dos Santos, Rayssa Mayara Albuquerque Malta Amaral dos Santos Calheiros, Rayane Manoela Albuquerque Malta Amaral dos Santos e Ravena Maryah Albuquerque Malta Amaral dos Santos.

4.2.1.3) Daniel Albuquerque Malta Amaral casado com Maria José do Nascimento Albuquerque Malta Amaral. Filhos:
Flora Maria Albuquerque Malta Amaral, Dandara Albuquerque Malta Amaral e Pietro Sebastian Albuquerque Malta Amaral.

4.2.1.2.1) Hélio Jorge Albuquerque Malta Amaral dos Santos casado com Rosa Caroline Santos Cavalcante Malta. Filha:
Giulia Caroline Santos Cavalcante Albuquerque Malta.

4.2.1.2.2) Rayssa Mayara Albuquerque Malta Amaral dos Santos Calheiros casada com Rodolfo Câmara Amaral Calheiros. Filha:
Izabel Mariah Malta Amaral dos Santos Calheiros

4.2.2) José Jorge Malta Amaral casado com Nilza Lima Malta Amaral. Filhos:
George Lima Malta Amaral e Gisele Malta Amaral Canuto.

José Jorge Malta Amaral foi prefeito e vereador de Mata Grande AL.

4.2.2.1) George Lima Malta Amaral casado com Taís Lou de Souza Malta Amaral. Filhos:
Lara Lou de Souza Malta Amaral, Laís Lou de Souza Malta Amaral e Luan Lou de Souza Malta Amaral.
4.2.2.2) Gisele Malta Amaral Canuto casada com Felipe Canuto dos Anjos Silva. Filhos:
Bernardo Malta Amaral Canuto e Lorenzo Malta Amaral Canuto.
4.2.3) César Eustáquio Malta Amaral caso com Ângela Maria Malta Brandão. Filhos:
Ângelo César Malta Amaral, Samyr Malta Amaral e Larissa Lourdes Malta Amaral.
César Malta Amaral foi Deputado Estadual


4.2.3.1) Ângelo César Malta Amaral casado com Rosielma Melo Malta Amaral. Filhos:
Maryangela Melo Malta Amaral e Artur Melo Malta Amaral.

4.2.3.2) Samyr Malta Amaral casado com Fabiana Juca Malta Amaral. Filhos:
César Esutáquio Malta Amaral Neto e Samyr Juca Malta Amaral.

4.2.4) Antônio da Silva Amaral Neto casado com Tatiani Vieira da Silva (ex-esposa). Filho: Dumouriez Monteiro Amaral Neto.
Casado com a atual esposa Ana Paula Cavalcante Amaral, tem uma filha: Beatriz Cavalcante Amaral.

4.3) EXPEDITO MONTEIRO AMARAL casou com Iracilda Rodrigues do Amaral. Filhos:
Paulo Jofre Rodrigues Amaral, Francisco Romeu Rodrigues Amaral, Salete Amaral Oliveira, Maria de Lourdes Amaral Vieira, Maria de Fátima Rodrigues Amaral e João Antônio Rodrigues Amaral.
4.3.1) Paulo Jofre Rodrigues Amaral casou com Maria Lucia Athayde Amaral. Filhos:
Marta Maria Athayde Amaral Baudel, André Athayde Amaral, Guilherme Athayde Amaral e Ricardo Athayde Amaral.
4.3.1.1) Marta Maria Athayde Amaral Baudel casou com Ricardo Macedo Baudel. Filhos:
Maria Cecilia Athayde Amaral Baudel e Edgar Henrique Athayde Amaral Baudel.
4.3.1.2) André Athayde Amaral casou com Sandra Ramalho da Silva (divorciados). Filhos:
Lucas da Silva Amaral e Leticia da Silva Amaral.
4.3.1.3) Guilherme Athayde Amaral  casou com Deolinda Brandão Amaral. Filhos:
Luís Guilherme Brandão Amaral e Maria Luiza Brandão Amaral.
4.3.1.4) Ricardo Athayde Amaral casou com Tatiana Farias Medeiros (divorciados). Filha:
Mariana Medeiros Amaral.
4.3.2) Salete Amaral Oliveira casou com Napoleão Tavares Oliveira. Filhos:
Adriana de Oliveira Nobrega, Fábia Amaral de Oliveira Mello, Marcia Amaral de Oliveira Carvalho.
4.3.2.1) Adriana de Oliveira Nóbrega casou com Ricardo Tolentino da Nóbrega. Filhos:
Bruno de Oliveira Tolentino da Nóbrega e Marina de Oliveira Tolentino da Nóbrega.
4.3.2.2) Fábia Amaral de Oliveira Mello casou com Marcos Heronides Batista Mello. Filhos:
Gabriela de Oliveira Mello e Lucas de Oliveira Mello.
4.3.2.3) Marcia Amaral de Oliveira Carvalho com Gustavo Jose Reis Carvalho. Filho:
Mateus de Oliveira Carvalho.
4.3.3) Francisco Romeu Rodrigues do Amaral casou com Delma Barros do Amaral. Filhos:
Carlos Henrique Barros Amaral, Karla Christina Barros Amaral e Paulo Henrique Barros Amaral.
4.3.3.1) Carlos Henrique Barros Amaral casado com Carina Diane Fort Amaral, tem o filho: Raphael Fort Pedrosa Brandão Sá.
Com Auriane Andrade (primeiro casamento). Filhos:
Matheus de Andrade Amaral, Lucas de Andrade Amaral e Arthur de Andrade Amaral.
4.3.3.2) Karla Christina Barros Amaral casou com Bruno Braga Netto Costa. Filha:
Bruna Kristina Amaral Costa.
4.3.3.3) Paulo Henrique Barros Amaral casou com Larissa de Moraes Amaral. Filhos:
Pedro de Moraes Amaral e Maria de Moraes Amaral.
4.3.4) João Antônio Rodrigues Amaral casou com  Valdenira Guedes Amaral. Filhos:
Iracilda Guedes Amaral, Fabrícia Guedes Amaral da Silva e Patrícia Guedes Amaral de Melo.
4.3.4.1) Iracilda Guedes Amaral casou com Rinaldo Jose Bezerra de Melo Filho. Filhos:
Rafael Jose Amaral Melo e Gabriel Jose Amaral Melo.
4.3.4.2) Fabrícia Guedes Amaral da Silva casou com Adolfo da Silva Filho (divorciados). Filho:
Lucas Jose Amaral da Silva.
4.3.4.3) Patrícia Guedes Amaral de Melo casou com Andrei Rocha de Melo. Filhos:
Daniela Maria Amaral de Mello e Leonardo Jose Amaral de Mello.

4.3.5) Maria de Lourdes Amaral Vieira casou com  José Milton Vieira Bello. Filhos:
Jose Milton Vieira Bello Junior, Leon Gustavo Amaral Vieira Bello e Zakia Irabere Amaral Vieira Bello.
4.3.5.1) Jose Milton Vieira Bello Junior casou com Maria Isabela Marques da Cunha Vieira Bello. Filhos:
Vinícius Marques da Cunha Vieira Bello e Helena Marques da Cunha Vieira Bello e Davi Marques da Cunha Vieira Bello.
4.3.5.2) Leon Gustavo Amaral Vieira Bello casou com Mirna Porto Carreiro. Filhos:
Gabriel Porto Carreiro vieira Bello e Luísa Porto Carreiro Vieira Bello.
4.3.5.3) Zakia Irabere Amaral Vieira Bello casou com Tadeu Barros (separados). Filhos:
Flavio Henrique Barros Amaral Vieira e Felipe Tadeu Barros Amaral Vieira.
Zakia Irabere Amaral Vieira Bello casou com Luiz Fernando Dubeux . Filho: Bruno Vieira Bello Dubeux.
4.3.6) Maria de Fatima Rodrigues do Amaral casou com Jessé. Filho:
Expedito Monteiro do Amaral Neto.

4.4) SEBASTIÃO MONTEIRO AMARAL casado com Olga Rodrigues Amaral. Filhos:
Antônio José Rodrigues Amaral
Sônia Regina Rodrigues Amaral

4.5) JOSÉ MONTEIRO AMARAL (DUDA) casado com Agnodes Afonso Amaral.

4.6) ANTONIO MONTEIRO AMARAL casado com Nilza Gois Amaral. Filho: Antônio.

4.7) VERÔNICA MONTEIRO AMARAL CAVALCANTI casada com Francisco Morais Cavalcanti. Filhos:
Zoraida Maria Amaral Cavalcanti, Cristóvão de Holanda Bezerra Cavalcanti Neto e Vera Maria Amaral Cavalcanti. 

4.8) ANTÔNIO AMARAL FILHO casado com Regina Leite Amaral. Filhos:
- Maria do Socorro Leite Amaral, casada com Paulo Cavalcanti Barreto. Filha: Paula Amaral Barreto, casada com José Celso Freitas (sem filhos).
- Ana Maria Leite Amaral (sem filhos).
- Regino Leite Amaral. Filhos: Gervásio Pessoa Amaral, Ana Carina Pessoa Amaral, Carolina Pessoa Amaral.
    
Antônio Amaral Filho


Colaborações para a pesquisa podem ser enviadas para o e-mail: robertoamarallira@hotmail.com




AMARAL NO PLANETA MERCÚRIO


Foto: NASA

Tarsila do Amaral (1886 - 1973) costumava dizer, brincando, que Amaral era uma cratera do planeta Mercúrio.
     Curiosamente a NASA em 2008 localizou uma brilhante cratera em Mercúrio e decidiu homenagear a também brilhante pintora brasileira de destaque internacional.
     Nominada de Amaral, a cratera foi imageada durante o primeiro sobrevoo da sonda MESSENGER sobre Mercúrio, em mais um grandioso projeto da NASA. No momento, "descobriu-se que ela continha brilhantes picos centrais que eram relativamente azulados nas imagens coloridas, se comparadas com o terreno ao redor. Essa imagem espetacular da Amaral destaca a topografia dos picos dentro da cratera"; dizem os relatos científicos.
     Enfim, a cratera Amaral recebeu o seu nome em honra à pintora brasileira Tarsila do Amaral, figura central da primeira fase do movimento modernista brasileiro que revolucionou as artes e a cultura.
     Registros genealógicos identificam que Tarsila do Amaral tem origem familiar na linhagem dos Amaral de Lisboa, Portugal.


Tarsila do Amaral 1925




TRIBUTO À JOANNA THEREZA SIMÕES DO AMARAL, MÃE DE JOSÉ DE ALENQUER SIMÕES DO AMARAL

     Recorte do jornal da época do Brasil Imperial: O LIBERAL PERNAMBUCANO, que publicou em 22 de setembro de 1857 uma linda homenagem à minha tetravó Joanna Thereza Simões do Amaral, por ocasião de sua morte.





Confraternização Família Amaral 2023 - Major Isidoro AL